TJMA - 0801906-65.2021.8.10.0110
2ª instância - Câmara / Desembargador(a) Turma Recursal Civel e Criminal de Pinheiro
Processos Relacionados - Outras Instâncias
Polo Ativo
Movimentações
Todas as movimentações dos processos publicadas pelos tribunais
-
29/06/2022 17:14
Baixa Definitiva
-
29/06/2022 17:14
Remetidos os Autos (outros motivos) para Instância de origem
-
29/06/2022 17:14
Expedição de Certidão de trânsito em julgado.
-
25/06/2022 01:37
Decorrido prazo de MAURO PEREIRA SOUSA em 24/06/2022 23:59.
-
25/06/2022 01:37
Decorrido prazo de DIEGO MONTEIRO BAPTISTA em 24/06/2022 23:59.
-
02/06/2022 02:37
Publicado Intimação de acórdão em 02/06/2022.
-
02/06/2022 02:37
Disponibilizado no DJ Eletrônico em 01/06/2022
-
01/06/2022 00:00
Intimação
PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO SESSÃO VIRTUAL DE JULGAMENTO DO DIA 09 DE MAIO DE 2022 RECURSO INOMINADO Nº 0801906-65.2021.8.10.0110 ORIGEM: JUIZADO DE PENALVA RECORRENTE: MARIA DOMINGAS COSTA SOUZA ADVOGADO: MAURO PEREIRA SOUSA OAB/MA 19.177-A RECORRIDO: BANCO BONSUCESSO CONSIGNADO S/A ADVOGADO: DIEGO MONTEIRO BAPTISTA OAB/RJ 153.199-A RELATOR (A): PAULO DO NASCIMENTO JÚNIOR ACÓRDÃO Nº 711 /2022 SÚMULA DE JULGAMENTO: RECURSO INOMINADO EM AÇÃO INEXISTÊNCIA DE NEGOCIO C/C REPETIÇÃO DE INDÉBITO E INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS.
EMPRÉSTIMO CONSIGNADO.
CONTRATAÇÃO COMPROVADA.
DANO MORAL NÃO CONFIGURADO. RECURSO IMPROVIDO. 1. Alega a parte autora, ora recorrente, que foram descontados em seu benefício previdenciário valores referentes ao empréstimo consignado nº 150583170, o qual desconhece. 2.
Sentença. Julgou improcedentes os pedidos, por entender que restou demonstrada a contratação discutida.
Condenou, também, em litigância de má-fé arbitrada em R$ 300,00 (trezentos reais). 3. Recurso Inominado. Sustenta a parte autora a necessidade de reforma do julgado para julgar procedente a pretensão deduzida na inicial e afastar a condenação por litigância de má-fé. 4. Não obstante as alegações da recorrente, não emergiu dos autos conjunto probatório suficiente a embasar sua afirmação de que não teria contratado o empréstimo, uma vez que o recorrido apresentou cópia do contrato onde consta nome da parte reclamante, não havendo indícios de falsificação a influenciar o deslinde da questão bem como todos seus dados preenchidos corretamente, bem como o comprovante de transferência para conta de sua titularidade (ID 12481126 e 12481132), espancando, assim, qualquer dúvida ainda existente. 5. Em se tratando de empréstimo não contratado consignado em benefício previdenciário, o dano material decorre dos descontos indevidos e o extrapatrimonial do comprometimento de valores indispensáveis para suprir as necessidades econômicas do aposentado, causando-lhe tormentos diante da redução da expectativa de renda, o que não se verifica no caso, uma vez reconhecida a validade do contrato pactuado. 6. Bom pontuar, que em recente entendimento firmado por esta Turma Recursal, ainda que seja ônus do banco acostar aos autos o instrumento contratual e ou outro instrumento que demonstre a contratação, conforme decidido no IRDR n. º 53.983/2016, tal circunstância não exime a parte autora, ainda que de forma excepcional, a juntar os extratos bancários que antecedem e/ou sucedem a data da contratação, notadamente porque a medida é perfeitamente tangível, bastando que solicite extrato analítico das operações financeiras, o que também não ocorreu no caso em análise, limitando-se reproduzir o extrato de empréstimos emitido pelo INSS (ID 12481116), o qual é, portanto, insuficiente. 7.
Litigância de má-fé. Agiu corretamente o juízo a quo, eis que o autor ingressou em juízo alegando não ter celebrado um contrato que restou devidamente comprovado em juízo, razão pela qual a litigância de má-fé é latente.
O valor arbitrado pelo juízo afigura-se razoável e proporcional para instigar o recorrente a conferir obediência aos termos legais, pautando-se pela boa-fé, esta, exigível de todo e qualquer litigante (art. 5º, CPC). 8. Recurso conhecido e improvido. Sentença mantida por seus próprios fundamentos. 9. Condenação da parte recorrente ao pagamento de custas processuais, não recolhidas em virtude da gratuidade de justiça, e de honorários advocatícios fixados em 20% sobre o valor da causa, com exigibilidade suspensa na forma do artigo 98, § 3º, do Código de Processo Civil (NCPC). 10. Súmula de julgamento que serve de acórdão (art. 46, segunda parte, da Lei n. º 9.099/95). ACÓRDÃO DECIDEM os Senhores Juízes da TURMA RECURSAL CÍVEL E CRIMINAL DE PINHEIRO, por unanimidade, em conhecer do Recurso e NEGAR-LHE provimento, mantendo-se in totum a sentença guerreada, nos termos do voto sumular. Condenação da parte recorrente ao pagamento de custas processuais, não recolhidas em virtude da gratuidade de justiça, e de honorários advocatícios fixados em 20% sobre o valor da causa, com exigibilidade suspensa na forma do artigo 98, § 3º, Novo Código de Processo Civil (NCPC). Além do Relator, votaram os Juízes JOSÉ RIBAMAR DIAS JÚNIOR (Membro Titular) e CARLOS ALBERTO MATOS BRITO (Membro Suplente). Sala das Sessões da Turma Recursal Cível e Criminal de Pinheiro, aos 09 dias do mês de maio do ano de 2022. PAULO DO NASCIMENTO JÚNIOR Juiz Relator Suplente Da Turma Recursal RELATÓRIO Dispensado o relatório nos termos do art. 38 da Lei 9.099/95. VOTO Vide Súmula de Julgamento -
31/05/2022 17:03
Enviado ao Diário da Justiça Eletrônico
-
30/05/2022 20:12
Conhecido o recurso de MARIA DOMINGAS COSTA SOUZA - CPF: *52.***.*66-97 (REQUERENTE) e não-provido
-
19/05/2022 15:34
Juntada de Ofício
-
17/05/2022 20:07
Deliberado em Sessão - Julgado - Mérito
-
03/05/2022 12:59
Pedido de inclusão em pauta virtual
-
03/05/2022 12:56
Juntada de Certidão
-
27/04/2022 16:15
Proferido despacho de mero expediente
-
15/09/2021 11:24
Recebidos os autos
-
15/09/2021 11:24
Conclusos para despacho
-
15/09/2021 11:24
Distribuído por sorteio
Detalhes
Situação
Ativo
Ajuizamento
15/09/2021
Ultima Atualização
31/05/2022
Valor da Causa
R$ 0,00
Documentos
INTIMAÇÃO DE ACÓRDÃO • Arquivo
INTIMAÇÃO DE ACÓRDÃO • Arquivo
ACÓRDÃO • Arquivo
ACÓRDÃO • Arquivo
DESPACHO • Arquivo
DESPACHO • Arquivo
DECISÃO • Arquivo
DECISÃO • Arquivo
ATO ORDINATÓRIO • Arquivo
ATO ORDINATÓRIO • Arquivo
SENTENÇA • Arquivo
SENTENÇA • Arquivo
DESPACHO • Arquivo
DESPACHO • Arquivo
DESPACHO • Arquivo
DESPACHO • Arquivo
Informações relacionadas
Processo nº 0800333-46.2022.8.10.0016
Hugo Leonardo Carvalho Rodrigues
Nu Pagamentos S.A.
Advogado: Renato Barboza da Silva Junior
1ª instância - TJMA
Ajuizamento: 23/02/2022 17:40
Processo nº 0801050-26.2022.8.10.0059
Condominio do Residencial Village do Bos...
Marcelo Henrique Martins de Macedo
Advogado: Ricardo de Castro Dias
1ª instância - TJMA
Ajuizamento: 12/04/2022 16:11
Processo nº 0828260-32.2022.8.10.0001
Janette Maria Franca de Abreu
Equatorial Maranhao Distribuidora de Ene...
Advogado: Cesar Henrique Santos Pires Filho
1ª instância - TJMA
Ajuizamento: 25/05/2022 20:20
Processo nº 0813503-13.2022.8.10.0040
Raimundo Pereira Sobrinho
Procuradoria Geral do Municipio de Imper...
Advogado: Henry Guilherme Ferreira Andrade
1ª instância - TJMA
Ajuizamento: 03/06/2022 08:46
Processo nº 0801047-87.2019.8.10.0120
Tania Marilia Rodrigues
Centro de Apoio aos Pequenos Empreendime...
Advogado: Raissa Bruna Maximo Green Morton Coutinh...
1ª instância - TJMA
Ajuizamento: 25/07/2019 11:10