TJCE - 3014947-26.2024.8.06.0001
1ª instância - 1ª Vara da Fazenda Publica da Comarca de Fortaleza
Polo Ativo
Polo Passivo
Partes
Advogados
Nenhum advogado registrado.
Movimentações
Todas as movimentações dos processos publicadas pelos tribunais
- 
                                            09/05/2025 17:48 Arquivado Definitivamente 
- 
                                            29/04/2025 19:10 Alterado o assunto processual 
- 
                                            29/04/2025 19:10 Alterado o assunto processual 
- 
                                            29/04/2025 17:07 Proferido despacho de mero expediente 
- 
                                            29/04/2025 16:00 Conclusos para despacho 
- 
                                            29/04/2025 10:49 Juntada de Petição de documento de comprovação 
- 
                                            27/03/2025 00:13 Decorrido prazo de PROCURADORIA GERAL DO ESTADO em 26/03/2025 23:59. 
- 
                                            10/01/2025 11:33 Expedida/certificada a intimação eletrônica 
- 
                                            10/01/2025 11:32 Ato ordinatório praticado 
- 
                                            13/12/2024 19:23 Decorrido prazo de PROCURADORIA GERAL DO ESTADO em 04/12/2024 23:59. 
- 
                                            25/11/2024 17:15 Juntada de Petição de Petição (outras) 
- 
                                            25/11/2024 00:00 Publicado Despacho em 25/11/2024. Documento: 126226971 
- 
                                            22/11/2024 00:00 Disponibilizado no DJ Eletrônico em 22/11/2024 Documento: 126226971 
- 
                                            21/11/2024 18:32 Expedida/certificada a comunicação eletrônica Documento: 126226971 
- 
                                            21/11/2024 18:32 Expedida/certificada a intimação eletrônica 
- 
                                            21/11/2024 18:32 Proferido despacho de mero expediente 
- 
                                            21/11/2024 16:30 Conclusos para despacho 
- 
                                            21/11/2024 10:56 Juntada de Certidão 
- 
                                            19/11/2024 14:26 Juntada de Certidão 
- 
                                            19/11/2024 14:26 Transitado em Julgado em 06/11/2024 
- 
                                            06/11/2024 03:52 Decorrido prazo de PROCURADORIA GERAL DO ESTADO em 05/11/2024 23:59. 
- 
                                            05/11/2024 16:08 Juntada de Petição de parecer 
- 
                                            05/11/2024 03:29 Decorrido prazo de PROCURADORIA GERAL DE JUSTICA em 04/11/2024 23:59. 
- 
                                            26/10/2024 00:39 Decorrido prazo de ALYSSON GLEYDSON ALENCAR DE MENESES em 25/10/2024 23:59. 
- 
                                            11/10/2024 00:00 Publicado Intimação da Sentença em 11/10/2024. Documento: 106182350 
- 
                                            10/10/2024 00:00 Intimação ESTADO DO CEARÁ PODER JUDICIÁRIO COMARCA DE FORTALEZA FÓRUM CLÓVIS BEVILÁQUA JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA Processo nº: 3014947-26.2024.8.06.0001 Classe/Assunto: PROCEDIMENTO DO JUIZADO ESPECIAL DA FAZENDA PÚBLICA (14695) / [Obrigação de Fazer / Não Fazer] REQUERENTE: ALYSSON GLEYDSON ALENCAR DE MENESES REQUERIDO: PROCURADORIA GERAL DO ESTADO Vistos, etc.
 
 Trata-se de AÇÃO DE EXECUÇÃO aforada pela parte requerente, em face do requerido, todos nominados em epígrafe e qualificados nos autos, pugnando pelo pagamento de honorários advocatícios no valor arbitrado atualizado de R$ 1.872,86, por ter sido designado como defensor(a) dativo(a), nos autos do(s) Processo(s) nº 0050012-82.2020.8.06.0031 e 0200308-81.2023.8.06.0138, perante diferentes comarcas do Estado do Ceará.
 
 Dispensado o relatório formal, nos termos do art. 38 da Lei 9.099/1995.
 
 Cumpre registrar, no entanto, que se operou o regular processamento do feito, sendo relevante assinalar que, citado, o Estado do Ceará apresentou impugnação.
 
 A parte autora apresentou resposta.
 
 Instado a se pronunciar, o Ministério Público, deixou de emitir parecer de mérito, à míngua de interesse que determine sua intervenção na causa.
 
 DECIDO.
 
 O presente caso enseja a aplicação do disposto no art. 355, inciso I, do Código de Processo Civil, azo pelo qual passo a conhecer diretamente do pedido. Preambularmente, deixo de acolher o pedido preliminar do ESTADO DO CEARÁ para o reconhecimento de litispendência referente ao Processo nº 3012534-40.2024.8.06.0001, ante a ausência de comprovação da alegação. Do mesmo modo, deixo de acolher o pedido do Estado do Ceará sob a argumentação de que há necessidade de remessa dos autos do processo originário, requerendo que seja oficiado o juízo do processo originário para efetuar a remessa dos autos em sua íntegra, postulando ainda que, após o recebimento dos autos seja aberto prazo para manifestação do Estado, uma vez que o art. 516 do CPC, em seu Parágrafo único, autoriza a parte autora a optar, nas hipóteses dos incisos II e III, o exequente poderá optar pelo juízo do atual domicílio do executado, pelo juízo do local onde se encontrem os bens sujeitos à execução, ex vi: Art. 516.
 
 O cumprimento da sentença efetuar-se-á perante: I - os tribunais, nas causas de sua competência originária; II - o juízo que decidiu a causa no primeiro grau de jurisdição; III - o juízo cível competente, quando se tratar de sentença penal condenatória, de sentença arbitral, de sentença estrangeira ou de acórdão proferido pelo Tribunal Marítimo.
 
 Parágrafo único.
 
 Nas hipóteses dos incisos II e III, o exequente poderá optar pelo juízo do atual domicílio do executado, pelo juízo do local onde se encontrem os bens sujeitos à execução ou pelo juízo do local onde deva ser executada a obrigação de fazer ou de não fazer, casos em que a remessa dos autos do processo será solicitada ao juízo de origem.(grifo nosso).
 
 Igualmente desacolhidos ambos pedidos para que sejam afastados os efeitos da coisa julgada em relação ao Estado do Ceará para possibilitar a discussão do valor dos honorários fixados ou, subsidiariamente, que seja determinado o sobrestamento do presente processo até o julgamento definitivo do Tema 1.181 pelo STJ, uma vez que o exequente atendeu aos critérios estabelecidos para a apreciação da ação, devendo ser enfrentado o mérito no estado em que se encontra o feito.
 
 Quanto ao mérito, cinge-se a causa de cobrança de honorários advocatícios, decorrente de nomeação da parte autora como defensora dativa, em razão da inexistência de Defensor Público nas Varas onde tramitou os processos mencionadas e, em virtude da hipossuficiência das partes, por ela assistidas, vale assinalar, nesse tema, que o ofício prestado pelos profissionais da advocacia constitui múnus público indispensável à Administração da Justiça, consoante a norma constitucional inscrita no art. 133 da Carta Fundamental de 1988.
 
 Impende concluir, então, que o ministério privado prestado pelo advogado tem caráter de serviço público e seu exercício consubstancia o desempenho de função socialmente relevante, sendo-lhe assegurado a remuneração devida em contrapartida aos serviços efetivamente prestados em favor de hipossuficiente, corolário da regra fundamental garantidora à remuneração do trabalho e da norma estatutária regente da atividade representativa da advocatícia.
 
 A propósito, disciplina o art. 22 da Lei 8.906/1994 que: Art. 22.
 
 A prestação de serviço profissional assegura aos inscritos na OAB o direito aos honorários convencionados, aos fixados por arbitramento judicial e aos de sucumbência. § 1º.
 
 O advogado, quando indicado para patrocinar causa de juridicamente necessitado, no caso de impossibilidade da Defensoria Pública no local da prestação de serviço, tem direito aos honorários fixados pelo juiz, segundo tabela organizada pelo Conselho Seccional da OAB, e pagos pelo Estado. § 2º.
 
 Na falta de estipulação ou de acordo, os honorários são fixados por arbitramento judicial, em remuneração compatível com o trabalho e o valor econômico da questão, não podendo ser inferiores aos estabelecidos na tabela organizada pelo Conselho Seccional da OAB. § 3º.
 
 Salvo estipulação em contrário, um terço dos honorários é devido no início do serviço, outro terço até a decisão de primeira instância e o restante no final. § 4º.
 
 Se o advogado fizer juntar aos autos o seu contrato de honorários antes de expedir-se o mandado de levantamento ou precatório, o juiz deve determinar que lhe sejam pagos diretamente, por dedução da quantia a ser recebida pelo constituinte, salvo se este provar que já os pagou. § 5º.
 
 O disposto neste artigo não se aplica quando se tratar de mandato outorgado por advogado para defesa em processo oriundo de ato ou omissão praticada no exercício da profissão.
 
 Importa gizar, demais disso, que a assistência judiciária gratuita aos necessitados é obrigação que se imputa ao Estado para fins de orientação jurídica e de defesa dos necessitados, serviço que, quando não efetivamente disponibilizado, repassa ao magistrado o poder-dever de proceder à nomeação de defensor dativo ao hipossuficiente como medida assecuratória à observância do devido processo legal, notadamente, aos princípios do contraditório e da ampla defesa.
 
 Na esteira de tais fundamentos, traz-se a lume os arestos que seguem transcritos, oriundos do colendo Superior Tribunal de Justiça: PROCESSUAL CIVIL.
 
 AGRAVO REGIMENTAL.
 
 ATUAÇÃO COMO DEFENSOR DATIVO E/OU ASSISTENTE JUDICIÁRIO.
 
 INEXISTÊNCIA DE DEFENSORIA PÚBLICA OU QUADRO INSUFICIENTE AO ATENDIMENTO DA POPULAÇÃO.
 
 HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS FIXADOS POR SENTENÇA.
 
 TÍTULO EXECUTIVO JUDICIAL.
 
 CABIMENTO.
 
 PRECEDENTES. 1.
 
 Agravo regimental contra decisão que deu provimento a recurso especial. 2.
 
 O acórdão a quo indeferiu pagamento da verba honorária em favor de Defensor Dativo, ao argumento de que a certidão expedida pela Secretaria do Juízo, comprobatória de que o advogado atuou como defensor dativo, não constitui título executivo. 3.
 
 De acordo com a regra contida no § 1º do art. 22 da Lei nº 8.906/94, o advogado que atuar como assistente judiciário de pessoas necessitadas, quando inexistente ou insuficiente a Defensoria Pública no local da prestação do serviço, faz jus aos honorários fixados pelo juiz e pagos pelo Estado, segundo os valores da tabela da OAB. 4.
 
 A sentença que fixa a verba honorária no processo no qual atuou o defensor dativo faz título executivo judicial certo, líquido e exigível. 5. É por demais pacífica a jurisprudência desta Corte na mesma linha: - "O advogado, quando indicado para patrocinar causa de juridicamente necessitado, no caso de impossibilidade da Defensoria Pública no local da prestação de serviço, tem direito aos honorários fixados pelo juiz, segundo tabela organizada pelo Conselho Seccional da OAB, e pagos pelo Estado' (art. 22, parágrafo 1º, da Lei n. 8.906, de 4.7.1994)" (REsp nº 296886/SE, Rel.
 
 Min.
 
 Barros Monteiro, DJ 01/02/05); - "a sentença proferida em processo-crime transitada em julgado - seja ela condenatória ou absolutória - que fixa honorários advocatícios em favor de defensor dativo, constitui, a teor do disposto nos arts. 24 da Lei 8.906/94 e 585, V, do CPC, título executivo líquido, certo e exigível" (REsp nº 493003/RS, Rel.
 
 Min.
 
 João Otávio de Noronha, DJ 14/08/06); - "o advogado dativo, por força da lei, da jurisprudência do STJ e da doutrina, tem o inalienável direito aos honorários, cuja essência corporifica-se no título judicial que não é senão a decisão que os arbitra" (REsp nº 686143/RS, Rel.
 
 Min.
 
 Francisco Peçanha Martins, DJ 28/11/05); - "a fixação dos honorários do defensor dativo é consectário da garantia constitucional de que todo o trabalho deve ser remunerado, e aquele, cuja contraprestação encarta-se em decisão judicial, retrata título executivo formado em juízo, tanto mais que a lista dos referidos documentos é lavrada em numerus apertus, porquanto o próprio Código admite 'outros títulos assim considerados por lei'.
 
 O advogado dativo, por força da lei, da jurisprudência do STJ e da doutrina, tem o inalienável direito aos honorários, cuja essência corporifica-se no título judicial que não é senão a decisão que os arbitra. É cediço que o ônus da assistência judiciária gratuita é do Estado.
 
 Não havendo ou sendo insuficiente a Defensoria Pública local, ao juiz é conferido o poder-dever de nomear um defensor dativo ao pobre ou revel.
 
 Essa nomeação ad hoc permite a realização dos atos processuais, assegurando ao acusado o cumprimento dos princípios constitucionais do Contraditório e da Ampla Defesa.
 
 A indispensabilidade da atuação do profissional do Direito para representar a parte no processo, gera ao defensor dativo o direito ao arbitramento de honorários pelos serviços prestados, cujo ônus deve ser suportado pelo Estado" (REsp nº 602005/RS, Rel.
 
 Min.
 
 Luiz Fux, DJ de 26/04/04); (...) 7.
 
 Agravo regimental não-provido. (AgRg no REsp 977.257/MG, Rel.
 
 Ministro JOSÉ DELGADO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 11/12/2007, DJ 07/02/2008, p. 1).
 
 O Egrégio Tribunal de Justiça do Ceará já teve oportunidade de decidir com relação ao tema em apreço, por reiteradas vezes, tanto que se fez sumular o entendimento, senão vejamos: Súmula 49 - O advogado dativo nomeado, na hipótese de não existir Defensoria Pública no local da prestação do serviço ou de ausência do Defensor Público na comarca, faz jus aos honorários fixados pelo juiz e pagos pelo Estado.
 
 Impõe-se o atendimento à cláusula vedatória do enriquecimento sem causa, nada justificando que o Poder Público proceda de forma omissiva na prestação de tão relevante serviço público, e, concomitantemente, refuja ao dever de remunerar a atividade desempenhada por profissional da advocacia, nomeado como defensor dativo em processos que não se possível a assistência pela Defensoria Pública, quando sobressaem valores supremos abrigados pela Magna Carta.
 
 Contudo, na fixação dos valores cobrados pelo ato não podem ser aquilatados pelo juiz sem constatar a devida consonância com os aspectos subjetivos e objetivos da atuação do advogado no processo, sem afronta aos Princípios Constitucionais da Razoabilidade e Proporcionalidade.
 
 Consigna-se ainda que, os valores fixados na tabela da OAB servem apenas de parâmetro indicativo e não vinculatórios, cabendo ao juiz estipular o valor acerca do grau de zelo do profissional, a natureza e a importância da causa, o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para realização do seu serviço, assim dispõe o art. 85, § 2º do CPC, ipsis litteris: Art. 85.
 
 A sentença condenará o vencido a pagar honorários ao advogado do vencedor. (...) § 2º Os honorários serão fixados entre o mínimo de dez e o máximo de vinte por cento sobre o valor da condenação, do proveito econômico obtido ou, não sendo possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa, atendidos: I - o grau de zelo do profissional; II - o lugar de prestação do serviço; III - a natureza e a importância da causa; IV - o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o seu serviço.
 
 No mesmo sentido tem-se a jurisprudência abalizada dos Tribunais, com destaque para o Egrégio Tribunal de Justiça do Ceará, ex vi: APELAÇÃO CRIMINAL.
 
 HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS DE DEFENSOR DATIVO NOMEADO EM SUBSTITUIÇÃO A DEFENSOR PÚBLICO.
 
 PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDADE.
 
 RECURSO IMPROVIDO. 1.
 
 Alinho-me ao entendimento consolidado por ambas as Câmaras Criminais deste eg.
 
 TJES (AP 0005585-42.2016.8.08.0012, julgado em 16/08/2017 e AP 0011888-75.2016.8.08.0011, julgado em 02/08/2017), no sentido de que o parâmetro para definir o valor da condenação do Estado é a Tabela da Ordem dos Advogados do Brasil da respectiva Seção, devendo ser confrontada com o princípio da proporcionalidade, a fim de aferir se o valor estipulado condiz com o esforço exigido do profissional, de acordo com o grau de zelo do profissional, o lugar da prestação do serviço, a natureza e a importância da causa e o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o seu serviço. 2.
 
 Na hipótese, a apelada atuou desde o início da ação penal, apresentando reposta à acusação, participou da audiência de instrução e julgamento e, posteriormente, apresentou alegações finais.
 
 Embora o pedido de absolvição constante das alegações não tenha sido concedido pelo magistrado a quo, percebe-se que a elaboração das petições exigiu um trabalho considerável da apelada, sobretudo porque teve que comparecer ao Juízo de Boa Esperança para acompanhar os depoimentos de testemunhas e o interrogatório do acusado na audiência de instrução e julgamento. 3.
 
 Recurso improvido. (TJES; Apl 0000066-61.2017.8.08.0009; Segunda Câmara Criminal; Rel.
 
 Des.
 
 Sérgio Bizzotto Pessoa de Mendonça; Julg. 04/07/2018; DJES 10/07/2018).
 
 Ementa: RECURSO INOMINADO.
 
 PROCESSUAL CIVIL.
 
 AÇÃO DE COBRANÇA DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS.
 
 ATUAÇÃO COMO DEFENSOR DATIVO.
 
 COBRANÇA DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS DE DEFENSOR DATIVO.
 
 CONSIDERAÇÃO DA COMPLEXIDADE DO ATO, GRAU DO ZELO PROFISSIONAL E DO TEMPO DESPENDIDO.
 
 VALOR ARBITRADO.
 
 RESPEITO A PROPORCIONALIDADE E À RAZOABILIDADE.
 
 INEXISTÊNCIA DE DETERMINAÇÃO DE SUSPENSÃO NACIONAL PELO STJ DA MATÉRIA EM QUESTÃO.
 
 RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.
 
 SENTENÇA MANTIDA.
 
 CONDENAÇÃO EM CUSTAS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS, ESTES ARBITRADOS EM 10% DO VALOR DA CAUSA, A TEOR DO ART. 55 DA LEI Nº 9.099/95.
 
 EXIGIBILIDADE SUSPENSA CONFORME ART. 98, §3º DO CPC/2015.
 
 Relator(a): MAGNO GOMES DE OLIVEIRA.
 
 Comarca: Fortaleza. Órgão julgador: 3ª TURMA RECURSAL DO ESTADO DO CEARÁ.
 
 Data do julgamento: 29/09/2022.
 
 Data de publicação: 29/09/2022.
 
 No caso concreto, verifica-se nos fólios processuais, conforme documentação acostada a exordial, a partir do id. 88501740 - Pág. 5, que a parte autora fora nomeada como advogado(a) dativo(a), para atuar em defesa de parte(s) hipossuficiente(s), tendo sido arbitrado honorários advocatícios nos seguintes patamares nos autos do(s) Processo(s) nº 0050012-82.2020.8.06.0031, R$ 1.500,00, 0200308-81.2023.8.06.0138, R$ 372,86, assim, nesta conjuntura, observa-se que o(s) valor(es) arbitrado(s) pelo(a) meritíssimo(a) juiz/desembargador(a) foram pautados nos princípios da razoabilidade e proporcionalidade.
 
 Diante do exposto, atento à fundamentação expendida e à prova documental coligida aos autos pelas partes, JULGO PROCEDENTE a pretensão executória formulada pela parte autora, ao escopo de declarar como líquido, certo e exigível o valor de R$ 1.872,86 (mil, oitocentos e setenta e dois reais e oitenta e seis centavos), pelos serviços efetivamente prestados pela parte Exequente como defensor(a) dativo(a) nos processos descritos na prefacial e documentos, assim o fazendo com esteio no art. 910 e seus §§, do CPC/2015, e no art. 38, parágrafo único, da Lei nº 9.099/95, valor sobre o qual deverá incidir correção monetária e juros de mora calculados pela Taxa SELIC, nos termos do art. 3º, da Emenda Constitucional nº 113/2021.
 
 Sem condenação em custas processuais e honorários advocatícios, exegese do art. 55, caput, da Lei Federal nº 9.099/95, aplicada subsidiariamente, conforme art. 27, da Lei Federal nº 12.153/2009.
 
 Elisabeth Batista.
 
 Juíza leiga.
 
 Pelo Meritíssimo Juiz de Direito foi proferida a seguinte sentença: Nos termos do art.40 da Lei Federal nº 9.099/95, HOMOLOGO o projeto de sentença elaborado pela juíza leiga, para que surta seus jurídicos e legais efeitos.
 
 Publique-se.
 
 Registre-se.
 
 Intimem-se, e ciência ao Ministério Público.
 
 Expedientes necessários.
 
 Após o trânsito em julgado, proceda-se na forma do art. 13 da Lei nº 12.153/2009, c/c o art. 910, § 1º do CPC/2015, devendo a SEJUD expedir (RPV) Requisição de Pequeno Valor, via sistema SAPRE, nos moldes da Resolução nº 14/2023-OETJCE, caso já conste nos autos informação acerca dos dados pessoais e bancários do autor, credor.
 
 Fortaleza/CE, data e hora na assinatura digital. Juiz de Direito
- 
                                            10/10/2024 00:00 Disponibilizado no DJ Eletrônico em 10/10/2024 Documento: 106182350 
- 
                                            09/10/2024 20:30 Expedida/certificada a comunicação eletrônica Documento: 106182350 
- 
                                            09/10/2024 18:18 Expedida/certificada a intimação eletrônica 
- 
                                            09/10/2024 18:18 Expedida/certificada a intimação eletrônica 
- 
                                            07/10/2024 11:37 Julgado procedente o pedido 
- 
                                            07/09/2024 00:31 Decorrido prazo de PROCURADORIA GERAL DO ESTADO em 06/09/2024 23:59. 
- 
                                            02/09/2024 12:52 Conclusos para julgamento 
- 
                                            31/08/2024 16:43 Juntada de Petição de parecer 
- 
                                            31/08/2024 00:58 Decorrido prazo de MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO CEARÁ em 30/08/2024 23:59. 
- 
                                            09/08/2024 16:47 Expedição de Outros documentos. 
- 
                                            08/08/2024 12:04 Proferido despacho de mero expediente 
- 
                                            07/08/2024 13:10 Conclusos para despacho 
- 
                                            06/08/2024 16:55 Juntada de Petição de réplica 
- 
                                            05/08/2024 12:37 Proferido despacho de mero expediente 
- 
                                            05/08/2024 12:16 Conclusos para despacho 
- 
                                            05/08/2024 11:30 Juntada de Petição de Petição (outras) 
- 
                                            15/07/2024 14:19 Expedição de Outros documentos. 
- 
                                            08/07/2024 19:54 Proferido despacho de mero expediente 
- 
                                            08/07/2024 14:02 Conclusos para decisão 
- 
                                            24/06/2024 11:19 Redistribuído por sorteio em razão de incompetência 
- 
                                            24/06/2024 11:12 Classe retificada de PETIÇÃO CÍVEL (241) para PROCEDIMENTO DO JUIZADO ESPECIAL DA FAZENDA PÚBLICA (14695) 
- 
                                            24/06/2024 11:12 Classe retificada de PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7) para PETIÇÃO CÍVEL (241) 
- 
                                            24/06/2024 11:07 Declarada incompetência 
- 
                                            21/06/2024 18:36 Conclusos para decisão 
- 
                                            21/06/2024 18:36 Distribuído por sorteio 
Detalhes
                                            Situação
                                            Ativo                                        
                                            Ajuizamento
                                            24/06/2024                                        
                                            Ultima Atualização
                                            09/05/2025                                        
                                            Valor da Causa
                                            R$ 0,00                                        
Detalhes
Documentos
Despacho • Arquivo
Ato Ordinatório • Arquivo
Despacho • Arquivo
Despacho • Arquivo
Intimação da Sentença • Arquivo
Intimação da Sentença • Arquivo
Intimação da Sentença • Arquivo
Sentença • Arquivo
Despacho • Arquivo
Despacho • Arquivo
Despacho • Arquivo
Decisão • Arquivo
Documento de Comprovação • Arquivo
Documento de Comprovação • Arquivo
Informações relacionadas
Processo nº 0192418-27.2017.8.06.0001
Maria Glauria Rios Leorne
Banco Bec S.A.
Advogado: Francisco de Assis Mesquita Pinheiro
1ª instância - TJCE
Ajuizamento: 08/12/2017 10:35
Processo nº 3001169-10.2021.8.06.0222
Condominio Gran Village Messejana
Daniel Abreu Uchoa
Advogado: Bruno Oliveira Barbosa
1ª instância - TJCE
Ajuizamento: 29/11/2021 19:45
Processo nº 0204453-87.2015.8.06.0001
Tarcisio Valecio Uchoa Telemaco
Estado do Ceara
Advogado: Sandoval Francisco dos Santos
1ª instância - TJCE
Ajuizamento: 05/11/2015 12:09
Processo nº 3001591-04.2024.8.06.0117
Maria Isabelle Albuquerque Araujo
Mega Shopping Empreendimentos S.A
Advogado: Rui Barros Leal Farias
1ª instância - TJCE
Ajuizamento: 14/05/2024 14:55
Processo nº 3001591-04.2024.8.06.0117
Mega Shopping Empreendimentos S.A
Maria Isabelle Albuquerque Araujo
Advogado: Rui Barros Leal Farias
2ª instância - TJCE
Ajuizamento: 26/05/2025 06:24