TJMA - 0802461-03.2022.8.10.0028
2ª instância - Câmara / Desembargador(a) Gabinete Do(A) Desembargador(A) Nelma Celeste Souza Silva Sarney Costa
Processos Relacionados - Outras Instâncias
Polo Ativo
Movimentações
Todas as movimentações dos processos publicadas pelos tribunais
-
14/03/2024 15:36
Baixa Definitiva
-
14/03/2024 15:36
Remetidos os Autos (por julgamento definitivo do recurso) para Instância de origem
-
14/03/2024 15:35
Expedição de Certidão de trânsito em julgado.
-
05/03/2024 00:07
Decorrido prazo de BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S.A. em 04/03/2024 23:59.
-
05/03/2024 00:07
Decorrido prazo de HAMILTON DA CONCEICAO em 04/03/2024 23:59.
-
08/02/2024 00:03
Publicado Acórdão (expediente) em 08/02/2024.
-
08/02/2024 00:03
Disponibilizado no DJ Eletrônico em 07/02/2024
-
06/02/2024 09:35
Enviado ao Diário da Justiça Eletrônico
-
05/02/2024 13:50
Embargos de Declaração Acolhidos
-
19/12/2023 15:06
Juntada de Certidão
-
19/12/2023 14:56
Deliberado em Sessão - Julgado - Mérito
-
27/11/2023 09:22
Conclusos para julgamento
-
27/11/2023 09:10
Recebidos os autos
-
27/11/2023 09:10
Remetidos os Autos (outros motivos) para secretaria
-
27/11/2023 09:10
Pedido de inclusão em pauta virtual
-
05/10/2023 13:34
Conclusos ao relator ou relator substituto
-
20/09/2023 00:01
Publicado Despacho (expediente) em 20/09/2023.
-
20/09/2023 00:01
Disponibilizado no DJ Eletrônico em 19/09/2023
-
20/09/2023 00:01
Disponibilizado no DJ Eletrônico em 19/09/2023
-
18/09/2023 11:29
Enviado ao Diário da Justiça Eletrônico
-
15/09/2023 13:59
Proferido despacho de mero expediente
-
02/06/2023 00:05
Decorrido prazo de HAMILTON DA CONCEICAO em 01/06/2023 23:59.
-
31/05/2023 11:54
Juntada de petição
-
18/05/2023 18:26
Conclusos ao relator ou relator substituto
-
18/05/2023 18:14
Juntada de embargos de declaração (1689)
-
11/05/2023 00:00
Disponibilizado no DJ Eletrônico em 10/05/2023
-
11/05/2023 00:00
Publicado Acórdão (expediente) em 11/05/2023.
-
11/05/2023 00:00
Disponibilizado no DJ Eletrônico em 10/05/2023
-
09/05/2023 09:51
Enviado ao Diário da Justiça Eletrônico
-
05/05/2023 11:48
Conhecido o recurso de HAMILTON DA CONCEICAO - CPF: *37.***.*90-30 (APELANTE) e provido
-
25/04/2023 15:38
Juntada de Certidão
-
25/04/2023 15:17
Deliberado em Sessão - Julgado - Mérito
-
24/04/2023 10:16
Juntada de parecer - falta de interesse (mp)
-
03/04/2023 09:40
Conclusos para julgamento
-
03/04/2023 08:56
Recebidos os autos
-
03/04/2023 08:56
Remetidos os Autos (outros motivos) para secretaria
-
03/04/2023 08:56
Pedido de inclusão em pauta virtual
-
06/02/2023 12:49
Conclusos ao relator ou relator substituto
-
06/02/2023 11:33
Juntada de parecer - falta de interesse (mp)
-
12/01/2023 11:12
Expedição de Comunicação eletrônica.
-
10/01/2023 17:01
Proferido despacho de mero expediente
-
16/11/2022 10:33
Recebidos os autos
-
16/11/2022 10:32
Recebidos os autos
-
16/11/2022 10:32
Conclusos para despacho
-
16/11/2022 10:31
Distribuído por sorteio
-
12/09/2022 00:00
Intimação
ESTADO DO MARANHÃO - PODER JUDICIÁRIO 1ª VARA DA COMARCA DE BURITICUPU Rua Deputado Vila Nova, s/nº, Terra Bela, Buriticupu/MA - CEP: 65.393-000 Fone/Whatsapp: (098) 3664.6030; E-mail: [email protected]; Balcão virtual: https://vc.tjma.jus.br/bvvara1bcup PROCESSO N. 0802461-03.2022.8.10.0028 PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7) AUTOR: HAMILTON DA CONCEICAO HAMILTON DA CONCEICAO RUA PRINCIPAL, S/N, ZONA RURAL, BURITICUPU - MA - CEP: 65393-000 Advogado(s) do reclamante: ANDRE FRANCELINO DE MOURA (OAB 2621-TO) REU: BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S.A.
BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S.A.
Banco Bradesco S.A., Rua Benedito Américo de Oliveira, s/n, Vila Yara, OSASCO - SP - CEP: 06029-900 Advogado(s) do reclamado: DIEGO MONTEIRO BAPTISTA (OAB 19142-MA) SENTENÇA Relatório HAMILTON DA CONCEIÇÃO move, em face de BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S.A., a presente.
Alega desconhecer os Contratos: 1º Contrato n°805730878 no valor de R$7812,29, no valor mensal fixo de R$236,4, com vigência de 01/01/2016 – 01/12/2021. 2º Contrato n°806362870 no valor de R$911,49, no valor mensal fixo de R$27,6, com vigência de 01/03/2016 – 01/02/2022. 3º Contrato n°811533015 no valor de R$9497,03, no valor mensal fixo de R$264, com vigência de 01/04/2019 – 28/02/2025.
Em razão disto, requereu: a) suspensão dos descontos; b) declaração de inexistência de débito; c) indenização por danos morais; bem como d) repetição em dobro de suposto indébito Autorizada a defesa, foi apresentada contestação (ID. 73209018 - Documento Diverso - Contestação), instruída com documentos de ID. 73209019 - Documento Diverso (COMPROVANTE 805730878), ID. 73209023 - Documento Diverso (COMPROVANTE 806362870), ID. 73209025 - Documento Diverso (CONTRATO 805730878), ID. 73209927 - Documento Diverso (CONTRATO 806362870) e ID. 73209928 - Documento Diverso (CONTRATO 811533015).
A autora, posteriormente, replicou nos autos (ID. 75311861 - Petição (RÉPLICA).
Vieram-me conclusos. É o relato.
Fundamentação Destaco ser cabível o julgamento imediato da lide, vez que o exame da matéria dispensa a produção de outras provas, conforme art. 355, inciso I, do NCPC.
Rejeito a preliminar de ausência de interesse de agir, por carência de pretensão resistida.
A ré, ao contestar, resiste à pretensão deduzida em juízo.
Indefiro, por fim, a conversão do julgamento em diligência.
A questão argumentada poderia ser provada pela própria instituição financeira, por meio documental, o que se inclui no ônus a si atribuído.
Desnecessária a diligência, é caso de indeferimento.
Por fim, a suposta necessidade de ofício ao INSS também não merece observância, dado que o teor dos autos já é robusto o suficiente a infirmar a convicção deste juízo.
A patronagem, nos autos, aparenta-se hígida, observados os termos do Código de Ética do Advogado (Art. 16).
Quanto ao decurso do tempo entre outorga de procuração e ajuizamento da ação, este é justificado pela parte autora, considerando que as partes não estipularam prazo determinado de validade.
Quanto à alegação de conexão, passo a tecer alguns comentários.
Estabelece o art. 55 do CPC que reputam-se conexas as ações que tiverem em comum o pedido ou a causa de pedir, bem como aquelas que possam gerar riscos de decisão contraditória ou conflitante, mesmo que não haja a conexão nos termos anteriormente mencionados.
No tocante à alegação de conexão, deve-se ter em mente que o reconhecimento desta, com a consequente reunião de ações, deve ser avaliado pelo magistrado, de acordo com a conveniência para o julgamento, observando-se sobretudo a questão da celeridade e da economia processuais na prestação jurisdicional.
Assim sendo, não é obrigatório que as ações sejam reunidas em qualquer caso, ainda que entre elas haja conexão.
Neste sentido: AGRAVO INTERNO NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO INTERNO.
AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL.
AÇÃO DE COBRANÇA DE ALUGUERES.
VIOLAÇÃO AO ART. 535 DO CPC E CERCEAMENTO DE DEFESA NÃO CONFIGURADOS.
CONEXÃO.
CAUSAS COM VÍNCULO DE IDENTIDADE.
RELAÇÕES JURÍDICAS QUE SE APOIAM EM FATO ÚNICO.
JULGAMENTO SIMULTÂNEO.
ECONOMIA PROCESSUAL E PRESERVAÇÃO DO PRESTÍGIO DAS DECISÕES PROFERIDAS.
DISCRICIONARIEDADE RELATIVA DO JUÍZO. 1.
Não há violação ao artigo 535, II do CPC, quando embora rejeitados os embargos de declaração, a matéria em exame foi devidamente enfrentada pelo Tribunal de origem, que emitiu pronunciamento de forma fundamentada, ainda que em sentido contrário à pretensão da recorrente. 2.
O art. 330, I, do CPC/1973 esclarece que é facultado ao juízo proferir sentença, desde que não haja necessidade de produzir provas em audiência.
Também, o art. 131 - do mesmo diploma legal - cuida do princípio da livre persuasão racional, que estabelece caber ao magistrado avaliar as provas requeridas e rejeitar aquelas que protelariam o andamento do processo, em desrespeito ao princípio da celeridade processual. 3.
Uma causa, mercê de não poder ser idêntica à outra, pode guardar com ela um vínculo de identidade, quanto a um de seus elementos caracterizadores.
Esse vínculo entre as ações por força da identidade de um de seus elementos denomina-se, tecnicamente, de conexão . 4.
A conexão é um instituto inspirado na preservação do prestígio do Poder Judiciário, por força da coerência e compatibilidade de suas decisões e atendimento aos postulados da economia processual, ao permitir que, num único processo e através de sentença una, possa o juiz prover sobre várias relações, ampliando o espectro da decisão para imiscuir no seu bojo uma pluralidade de conflitos, aumentando a efetividade da função pacificadora da justiça. 5.
A conexão ou a continência, por decorrência da identidade da causa de pedir ou pedido, torna conveniente o julgamento conjunto, não só por medida de economia processual, mas também para evitar a possibilidade de prolação de decisões contraditórias, que trariam desprestígio à Justiça. 6.
A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça reconhece certa e relativa margem de discricionariedade na avaliação do julgador, quanto à intensidade da conexão, mas devendo essa avaliação ser sempre orientada pela máxima de que as decisões não devem se contradizer. 7.
No caso dos autos, houve reconhecimento da conexão entre a ação de despejo e embargos de terceiro em ação declaratória, pela 1ª Vara Cível, com subsequente determinação de processamento conjunto das conexas.
Em face de referida decisão, não houve interposição de recurso.
Após, houve alegação de incompetência de Juízo, peticionada à 3ª Vara, autuada como Exceção de Incompetência, rejeitada liminarmente, tendo em vista a intransponível preclusão da questão. 8.
Não bastasse a preclusão acerca da matéria referente à reunião dos feitos, os fatos revelam a possibilidade de decisões conflitantes nos embargos de terceiro e na ação de cobrança de aluguel, mostrando-se conveniente a reunião das causas para que sejam julgadas simultaneamente. 9.
Agravo interno não provido. (STJ, AgInt nos EDcl no AgInt no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 479.470 – SP, 2014/0039267-9, RELATOR: MINISTRO LUIS FELIPE SALOMÃO, DJe de 24/09/2019) Da mesma forma, não haverá reunião quando uma das ações já estiver julgada.
No presente caso, observa-se que, embora todas as ações elencadas pela defesa da parte requerida se originem de questões de trato bancário, há divergência em relação à causa de pedir, pois os fatos narrados na exordial possuem origem em contratos distintos.
Não há, assim, prejuízos no julgamento em separado das ações, motivo pelo qual entendo não ser o caso de sua reunião para julgamento conjunto.
DO MÉRITO No caso dos autos, tenho que as alegações autorais não restaram comprovadas através dos documentos carreados aos autos, pelos motivos a seguir aduzidos.
Segundo a parte autora, jamais firmou o contrato de empréstimo junto ao banco promovido e, quanto a esse aspecto, seria impossível à autora produzir prova negativa, no sentido de comprovar que realmente não teria firmado o referido pacto.
Tal encargo caberia ao banco reclamado.
O promovido, por sua vez, chamou para si, devidamente, o ônus de provar fato impeditivo, modificativo e/ou extintivo do direito da autora, e trouxe diversas provas de que a parte requerente, de fato, perfectibilizou o contrato objeto dessa lide.
Com efeito, a empresa ré juntou cópia dos 03 (três) contratos, conforme ID. 73209025 - Documento Diverso (CONTRATO 805730878), ID. 73209927 - Documento Diverso (CONTRATO 806362870) e ID. 73209928 - Documento Diverso (CONTRATO 811533015), nos quais a autora autorizou os descontos mensais no seu benefício previdenciário.
Isso sem prejuízo de outros relevantes documentos, contendo as ordens de pagamentos dos referidos contratos. (ID. 73209019 - Documento Diverso (COMPROVANTE 805730878) e ID. 73209023 - Documento Diverso - COMPROVANTE 806362870).
Ressalta-se que apesar de não constar a ordem de pagamento do empréstimo de nº 811533015 realizado, isso se justifica tendo em vista que a referida pactuação é refinanciamento dos contratos 805730878 e 806362870, feito pelo em 26/03/2019 e foi pago por CREDITO EM CONTA BRADESCO ao Banco (237), Agência 1046, Conta 253952 em 12/04/2019, conforme demonstrado ao ID. 73209018 – pág. 08/10.
Nesse sentido, foi sedimentado o entendimento pelo egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, ao julgar o IRDR nº 53983/2016, sobre eventuais ilegalidades de contratos de empréstimos consignados em folha de pagamento, firmados entre instituições financeiras e pessoas idosas, aposentadas, de baixa renda e analfabetos.
Assim, de acordo com a segunda Tese do referido incidente, a pessoa analfabeta é plenamente capaz para os atos da vida civil, podendo exarar sua manifestação de vontade por quaisquer meios admitidos em direito, restando desnecessária a utilização de procuração pública ou de escritura pública para a contratação de empréstimo consignado, devendo eventuais vícios existentes serem discutidos à luz das hipóteses legais que possam autorizar a anulação por defeito do negócio jurídico.
Dessa forma, é o julgamento recente do TJ/BA, senão vejamos: RECURSO INOMINADO.
PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE PREENCHIDOS.
CONSUMIDOR.
CONTRATAÇÃO DE EMPRÉSTIMO CONSIGNADO COM APOSENTADO.
AUTOR ANALFABETO.
CONTRATO FIRMADO TRAZIDO AOS AUTOS PELO BANCO ACIONADO NO QUAL SE VERIFICA A IMPRESSÃO DIGITAL DA PARTE AUTORA E A ASSINATURA DE DUAS TESTEMUNHAS DEVIDAMENTE IDENTIFICADAS.
INEXISTÊNCIA DE EXIGÊNCIA LEGAL IMPONDO A UTILIZAÇÃO DE INSTRUMENTO PÚBLICO PARA CONTRATAÇÃO POR ANALFABETO.
CUIDADOS MÍNIMOS NECESSÁRIOS CUMPRIDOS PELA EMPRESA ACIONADA, CONDUZINDO O JUÍZO AO CONVENCIMENTO DA REGULARIDADE DA CONTRATAÇÃO.
SENTENÇA REFORMADA.
RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de n. 0000175-44.2015.8.05.0166, em que figuram como apelante BANCO BMG SA e como apelada MARIA SANTANA DE OLIVEIRA. (TJ-BA 00001754420158050166, Relator: ANA CONCEICAO BARBUDA SANCHES GUIMARAES FERREIRA, 6ª Turma Recursal, Data de Publicação: 12/02/2019) No caso em espécie, consta do contrato a assinatura de duas testemunhas, existindo, portanto, provas suficientes de que o contrato impugnado pela parte autora foi legitimamente pactuado, inexistindo vícios na contratação dos serviços que autorizam a anulação do avençado entre as partes.
A ré juntou não só o contrato, como também a autorização dos descontos, o extrato do pagamento, além da documentação pessoal do autor e das testemunhas.
Comprovado, pois, o vínculo.
Pelo que se percebe, há provas suficientes de que o contrato impugnado pela parte autora foi legitimamente pactuado.
Afinal, a requerente recebeu o valor do empréstimo em 2016 e 2019, sendo de se estranhar que, se não firmou o contrato, não tenha desconfiado da origem desse dinheiro.
O que se percebe é que o quantum foi recebido, e apenas há aproximadamente 06 anos e 03 anos, respectivamente, depois a parte autora questionou a validade do contrato de mútuo.
Saliente-se que o valor disponibilizado pela empresa ré à autora não é uma quantia irrisória. Desse modo, entendo não ser plausível supor que a promovente não tenha percebido a realização da operação compensatória e do depósito.
O comportamento normal de uma pessoa vítima de um golpe, que não firmou nenhum contrato de mútuo, seria procurar informações, já naquela época (2016 e 2019), acerca da origem desse depósito, e, constatada a realização de empréstimo consignado fraudulento, questioná-lo administrativa ou judicialmente.
Entretanto, segundo a 1ª Tese fixada no julgamento do IRDR nº 53983/2016, é dever do consumidor/autor colaborar com a Justiça, fazendo juntada do seu extrato bancário do período, podendo, ainda, solicitar em Juízo que o banco faça a aludida juntada, a fim de comprovar que não recebeu nenhuma quantia, o que não se vislumbrou ter ocorrido in casu.
Como dito, além da comprovação da transferência de crédito, há nos autos contrato contendo a assinatura da parte autora, a rogo, bem como cópia de documentos pessoais desta, tudo levando a crer que a empresa ré agiu de forma lícita, prestando um serviço que lhe foi solicitado.
O artigo 6º, inciso VIII, do CDC, impõe ao fornecedor o ônus probandi, tendo em vista a condição de hipossuficiência em que se encontra o consumidor, desde que comprovada a verossimilhança de suas alegações.
Por todo o exposto, conclui-se que razão assiste à empresa demandada, sendo lícita a realização do negócio jurídico com a parte autora.
Assim, não resta outra alternativa a esse Magistrado, senão julgar improcedentes os pedidos formulados na inicial.
DISPOSITIVO Assim, resolvo o processo, com resolução do mérito, nos termos do art. 487, I, do NCPC, JULGANDO IMPROCEDENTES os pedidos formulados na inicial.
Condeno a parte autora ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios ao patrono da parte ré, que fixo em 10% (dez por cento) sobre o valor atualizado da causa (art. 85, § 2º, do CPC), cujas cobranças ficam suspensas, nos termos do art. 98, § 3º do CPC.
Registro e intimações pelo sistema.
Após o trânsito em julgado, arquivem-se com baixa na distribuição. Buriticupu/MA, 08 de setembro de 2022. Felipe Soares Damous Juiz Titular da 1ª Vara da Comarca de Buriticupu
Detalhes
Situação
Ativo
Ajuizamento
16/11/2022
Ultima Atualização
12/09/2022
Valor da Causa
R$ 0,00
Documentos
ACÓRDÃO (EXPEDIENTE) • Arquivo
ACÓRDÃO (EXPEDIENTE) • Arquivo
ACÓRDÃO • Arquivo
ACÓRDÃO • Arquivo
DESPACHO • Arquivo
DESPACHO • Arquivo
DOCUMENTO DIVERSO • Arquivo
DOCUMENTO DIVERSO • Arquivo
ACÓRDÃO (EXPEDIENTE) • Arquivo
ACÓRDÃO (EXPEDIENTE) • Arquivo
ACÓRDÃO • Arquivo
ACÓRDÃO • Arquivo
DESPACHO • Arquivo
DESPACHO • Arquivo
ATO ORDINATÓRIO • Arquivo
ATO ORDINATÓRIO • Arquivo
ATO ORDINATÓRIO • Arquivo
ATO ORDINATÓRIO • Arquivo
SENTENÇA • Arquivo
SENTENÇA • Arquivo
ATO ORDINATÓRIO • Arquivo
ATO ORDINATÓRIO • Arquivo
DESPACHO • Arquivo
DESPACHO • Arquivo
Informações relacionadas
Processo nº 0816697-41.2022.8.10.0001
Lucas Vinicius Santos Silva
Estado do Maranhao
Advogado: Suelma Dias Silveira
1ª instância - TJMA
Ajuizamento: 30/03/2022 17:41
Processo nº 0800412-23.2018.8.10.0062
Nayara Cipriano Jacome
Mayara Cipriano Jacome
Advogado: Raimundo do Carmo
1ª instância - TJMA
Ajuizamento: 23/04/2018 10:33
Processo nº 0800314-76.2022.8.10.0101
Jailson Lima e Lima
Raquel Lobo Pereira
Advogado: Samira Santana Lima de Sousa
1ª instância - TJMA
Ajuizamento: 22/02/2022 17:07
Processo nº 0843809-82.2022.8.10.0001
Banco Toyota do Brasil S.A.
Vania Maria de Jesus Veras
Advogado: Maria Lucilia Gomes
1ª instância - TJMA
Ajuizamento: 05/08/2022 10:05
Processo nº 0000713-76.2017.8.10.0146
Ministerio Publico do Estado do Maranhao
Francisco Walter Ferreira Sousa
Advogado: Francisco de Sousa Melo
1ª instância - TJMA
Ajuizamento: 10/07/2017 00:00