TJMA - 0802521-66.2020.8.10.0150
2ª instância - Câmara / Desembargador(a) Turma Recursal Civel e Criminal de Pinheiro
Processos Relacionados - Outras Instâncias
Polo Passivo
Advogados
Movimentações
Todas as movimentações dos processos publicadas pelos tribunais
-
14/06/2022 13:02
Baixa Definitiva
-
14/06/2022 13:02
Remetidos os Autos (outros motivos) para Instância de origem
-
14/06/2022 13:02
Expedição de Certidão de trânsito em julgado.
-
14/06/2022 03:42
Decorrido prazo de LUCIMARY GALVAO LEONARDO em 13/06/2022 23:59.
-
14/06/2022 03:42
Decorrido prazo de HAYHALLA DEYLLY FRANCA em 13/06/2022 23:59.
-
23/05/2022 01:36
Publicado Intimação de acórdão em 23/05/2022.
-
21/05/2022 00:55
Disponibilizado no DJ Eletrônico em 20/05/2022
-
20/05/2022 00:00
Intimação
PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO TURMA RECURSAL CÍVEL E CRIMINAL DE PINHEIRO SESSÃO VIRTUAL DE JULGAMENTO DO DIA 02 DE MAIO DE 2022 RECURSO INOMINADO Nº 0802521-66.2020.8.10.0150 ORIGEM: JUIZADO DE PINHEIRO RECORRENTE: EQUATORIAL MARANHÃO DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S/A ADVOGADO(A): LUCIMARY GALVÃO LEONARDO OAB/MA 6.100-A RECORRIDO(A): LEDA MARIA SILVA MORAES ADVOGADO(A): HAYHALLA DEYLLY FRANÇA OAB/MA 10.331-A RELATOR(A): JOSÉ RIBAMAR DIAS JÚNIOR ACÓRDÃO Nº 621/2022 SÚMULA DE JULGAMENTO: RECURSO INOMINADO EM AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS.
REAVISO DE VENCIMENTO.
NÃO COMPROVADO.
INTERRUPÇÃO INDEVIDA DO SERVIÇO.
DANO MORAL CONFIGURADO.
REDUÇÃO.
PROPORCIONALIDADE.
SENTENÇA MANTIDA.
RECURSO IMPROVIDO. 1.
Alega a parte autora, ora recorrida, que sofreu interrupção indevida do fornecimento de energia elétrica, vez que não foi cientificada do reaviso de vencimento da fatura que originou o corte, acrescentando, ademais, que mesmo após solicitar religação somente teve a energia restabelecida 32 horas depois, razão pela qual pugna pela condenação em danos materiais e morais. 2.
Sentença.
Julgou procedente o pedido, condenando a recorrente ao pagamento de indenização por danos morais no valor de R$ 4.000,00 (quatro mil reais). 3.
Recurso Inominado.
Sustenta a empresa recorrente que a conduta que culminou na interrupção do fornecimento foi legítima, inexistindo ato ilícito indenizável a ser amparado pela sentença. 4.
Consoante fundamentado na decisão guerreada, a concessionária de energia elétrica acostou ao ID 11057515, documento dando conta que cientificou a recorrida, no entanto, não é possível sequer identificar quem recebeu a comunicação, ou seja, se a própria titular da conta-contrato ou outro morador.
De tal sorte, mesmo na hipótese em que a consumidora e/ou morador se negue a assinar, deveria a recorrida ter adotado outros meios que levassem ao conhecimento da devedora, ora recorrida, os débitos de sua responsabilidade, como, por exemplo, o devido preenchimento com o CPF do recebedor ou reaviso de vencimento por meio de AR, dentre outras modalidades.
Tal conduta macula o dever de informar, próprio das relações de consumo e causa prejuízo ao consumidor, sujeito vulnerável, além de afrontar o comando do art. 173, da Resolução da ANEEL, que determina a comprovação da notificação, estando caracterizado, portanto, o ilícito indenizável. 5 Quantum indenizatório.
Adota-se na jurisprudência o entendimento de que o valor estabelecido para o dano moral poderá ser revisto quando a condenação se revelar irrisória ou exorbitante, distanciando-se dos padrões da razoabilidade e proporcionalidade, o que se observa no caso concreto, razão pela qual entendo que a redução do montante para R$ 2.000,00 (dois mil reais) se enquadra dentro de um parâmetro razoável e que não será irrisório. 6.
Recurso inominado conhecido e provido em parte, somente para reduzir os danos morais para R$ 2.000,00 (dois mil reais). 7.
Custas processuais como recolhidas e honorários advocatícios fixados em 10% sobre o valor da condenação. 7.
Súmula de julgamento que serve de acórdão (art. 46, segunda parte, da Lei nº 9.099/95). ACÓRDÃO DECIDEM os Senhores Juízes da TURMA RECURSAL CÍVEL E CRIMINAL DE PINHEIRO, por unanimidade, em conhecer do Recurso, por ser tempestivo, e DAR-LHE parcial provimento, somente para reduzir o quantum indenizatório, nos termos do voto sumular.
Custas processuais como recolhidas e honorários advocatícios fixados em 10% sobre o valor da condenação. Além do Relator, votaram os Juízes PEDRO HENRIQUE HOLANDA PASCOAL (Presidente) e CARLOS ALBERTO MATOS BRITO (Membro Suplente). Sala das Sessões da Turma Recursal Cível e Criminal de Pinheiro, aos 03 dias do mês de maio do ano de 2022. JOSÉ RIBAMAR DIAS JÚNIOR Juiz Relator Titular da Turma Recursal RELATÓRIO RELATÓRIO Dispensado o relatório conforme art.38 da Lei 9099/95. VOTO VOTO Vide súmula de julgamento. -
19/05/2022 20:03
Enviado ao Diário da Justiça Eletrônico
-
19/05/2022 16:07
Conhecido o recurso de EQUATORIAL MARANHAO DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A - CNPJ: 06.***.***/0001-84 (RECORRENTE) e provido em parte
-
18/05/2022 13:26
Deliberado em Sessão - Julgado - Mérito
-
28/04/2022 19:12
Juntada de Certidão
-
27/04/2022 10:23
Pedido de inclusão em pauta virtual
-
27/04/2022 08:12
Proferido despacho de mero expediente
-
18/04/2022 12:02
Conclusos para despacho
-
18/04/2022 12:01
Juntada de termo
-
12/04/2022 09:11
Deliberado em Sessão - Adiado
-
08/04/2022 13:28
Expedição de Certidão.
-
01/04/2022 11:09
Juntada de Certidão
-
31/03/2022 15:48
Pedido de inclusão em pauta virtual
-
28/03/2022 14:27
Proferido despacho de mero expediente
-
23/06/2021 13:52
Recebidos os autos
-
23/06/2021 13:52
Conclusos para despacho
-
23/06/2021 13:52
Distribuído por sorteio
Detalhes
Situação
Ativo
Ajuizamento
23/06/2021
Ultima Atualização
19/05/2022
Valor da Causa
R$ 0,00
Documentos
INTIMAÇÃO DE ACÓRDÃO • Arquivo
INTIMAÇÃO DE ACÓRDÃO • Arquivo
ACÓRDÃO • Arquivo
ACÓRDÃO • Arquivo
DESPACHO • Arquivo
DESPACHO • Arquivo
DESPACHO • Arquivo
DESPACHO • Arquivo
CONTRARRAZÕES • Arquivo
CONTRARRAZÕES • Arquivo
DECISÃO • Arquivo
DECISÃO • Arquivo
SENTENÇA • Arquivo
SENTENÇA • Arquivo
DESPACHO • Arquivo
DESPACHO • Arquivo
Informações relacionadas
Processo nº 0801102-37.2022.8.10.0054
Raimundo Ralf Cavalcante de Oliveira
Equatorial Maranhao Distribuidora de Ene...
Advogado: Gilvan Araujo da Silva
1ª instância - TJMA
Ajuizamento: 18/05/2022 10:40
Processo nº 0800804-78.2020.8.10.0098
Rosa Maria da Silva
Banco Pan S/A
Advogado: Lenara Assuncao Ribeiro da Costa
1ª instância - TJMA
Ajuizamento: 17/06/2020 15:59
Processo nº 0800670-23.2022.8.10.0117
Maria Fernandes Alves Barbosa
Banco Pan S.A.
Advogado: Vanielle Santos Sousa
2ª instância - TJMA
Ajuizamento: 22/08/2024 15:56
Processo nº 0800670-23.2022.8.10.0117
Maria Fernandes Alves Barbosa
Banco Pan S/A
Advogado: Gilvan Melo Sousa
1ª instância - TJMA
Ajuizamento: 08/03/2022 09:14
Processo nº 0800863-27.2022.8.10.0153
Condominio Residencial Tupy Residence Pr...
Berenice Campos Alves
Advogado: Humberto Sergio Belisario Mota
1ª instância - TJMA
Ajuizamento: 03/05/2022 11:51