TJRJ - 0802344-04.2025.8.19.0045
1ª instância - Resende Jui Esp Civ
Polo Ativo
Advogados
Nenhum advogado registrado.
Movimentações
Todas as movimentações dos processos publicadas pelos tribunais
-
02/09/2025 15:54
Juntada de aviso de recebimento
-
22/08/2025 14:16
Juntada de petição
-
19/08/2025 17:32
Expedição de Aviso de recebimento (AR).
-
19/08/2025 15:05
Ato ordinatório praticado
-
19/08/2025 13:24
Juntada de aviso de recebimento
-
14/07/2025 11:14
Juntada de aviso de recebimento
-
10/07/2025 10:32
Juntada de petição
-
13/06/2025 01:10
Decorrido prazo de AASAP - ASSOCIACAO DE AMPARO SOCIAL AO APOSENTADO E PENSIONISTA - CONTRIB. AASAP 0800 202 0177 em 12/06/2025 23:59.
-
11/06/2025 11:09
Expedição de Aviso de recebimento (AR).
-
10/06/2025 15:19
Juntada de Petição de petição
-
30/05/2025 11:38
Juntada de petição
-
29/05/2025 03:55
Publicado Intimação em 29/05/2025.
-
29/05/2025 03:55
Disponibilizado no DJ Eletrônico em 28/05/2025
-
28/05/2025 00:00
Intimação
Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro Comarca de Resende Juizado Especial Cível da Comarca de Resende Praça Marechal José Pessoa, 95, Centro, RESENDE - RJ - CEP: 27511-380 SENTENÇA Processo: 0802344-04.2025.8.19.0045 Classe: PROCEDIMENTO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL (436) AUTOR: PEDRO PAULO MONTEIRO RÉU: AASAP - ASSOCIACAO DE AMPARO SOCIAL AO APOSENTADO E PENSIONISTA - CONTRIB.
AASAP 0800 202 0177 Dispensado o relatório, por força do artigo 38 da Lei nº 9.099/95, passo a decidir.
Indefiro o requerimento de suspensão do processo porque não há amparo legal para a medida.
Decreto a revelia da ré, com fundamento no artigo 20 da Lei nº 9.099/95, pois, apesar de regularmente citada e intimada e de ter oferecido contestação, não compareceu à audiência presencial de conciliação.
De todo o modo, caberia à ré esclarecer e demonstrar a válida adesão à entidade associativa e a correção dos valores cobrados, o que não aconteceu, pois não produziu prova neste sentido e, ademais, é revel.
Verifica-se, portanto, que, como alegado na petição inicial, não houve consentimento informado e esclarecido do autor para legítima adesão à associação-ré.
Autorizado, portanto, o cancelamento do negócio jurídico e dos descontos impugnados, em dez dias, sob pena de multa no dobro do valor de cada cobrança indevida.
Não houve, contudo, requerimento de medida de urgência.
Determino, ainda, a restituição, em dobro, das quantias cobradas indevidamente e pagas, na forma postulada e expressamente prevista no parágrafo único do artigo 42 do Código de Defesa do Consumidor, inclusive das quantias pagas no curso da lide.
Reconheço, também, que, na verdade, como se trata de fato repetitivo, é possível concluir pela existência do dano moral indenizável, ainda que com a respectiva verba indenizatória arbitrada em valores módicos, já que, mesmo sem desdobramentos mais sérios à vítima, há especial gravidade na conduta da ré.
Quanto ao valor da indenização por danos morais, adota-se o critério bifásico em que, de um lado, leva-se em conta a gravidade do dano, o grau de culpa do ofensor e a capacidade econômica das partes e, de outro, os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade para que seja garantida a efetiva compensação financeira, mas sem se converter em fonte de enriquecimento desmedido, razão pela qual fixo a verba indenizatória em R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais), quantia que passa a ser adotada por este juízo nos casos análogos.
Ante o exposto, com fundamento no inciso I do artigo 487 do CPC, acolho, em parte, os pedidos para condenar a ré a pagar ao autor a quantia de R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais), por danos morais, corrigida monetariamente, a partir da sentença, pelo índice da Egrégia Corregedoria Geral da Justiça, e acrescida de juros moratórios, na forma do artigo 406 do Código Civil, desde a citação.
Condeno a ré, ainda, a restituir ao autor, em dobro, todas as quantias pagas, inclusive aquelas desembolsadas no curso da lide, corrigidas monetariamente, a partir de cada pagamento, pelo índice fixado pela E.
Corregedoria-Geral de Justiça, acrescidas, ainda, de juros moratórios, na forma do artigo 406 do Código Civil, desde a citação.
Determino, também, o cancelamento do negócio jurídico e dos descontos impugnados, em dez dias, sob pena de multa no dobro do valor de cada cobrança indevida.
As custas devem observar o contido na Lei nº 9.099/95 e nos demais atos normativos que disciplinam o assunto.
Em cumprimento ao Aviso Cojes nº 05/2017, as partes ficam cientes de que, "antes da prática de qualquer ato executivo, uma vez escoado o prazo de 15 dias previsto no artigo 523 do CPC, sem que tenha havido o cumprimento da obrigação reconhecida na sentença, incidirá automaticamente a multa de 10% (dez por cento) a que se refere o artigo, e se procederá a intimação da parte credora para que manifeste no prazo de 5 (cinco) dias sobre o seu interesse em efetivar o protesto do título judicial na conformidade do art. 517 do NCPC e do Ato Executivo Conjunto TJ/CGJ nº 07/2014, alterado pelo Ato Executivo Conjunto TJ/CGJ nº 18/2016, publicado no D.J.E em 11.11.2016".
Caso o credor opte, desde logo, pela certidão de crédito eletrônica para fim de protesto por força da conclusão da inexistência de bens penhoráveis, as partes ficam cientes de que os autos irão ao contador judicial para atualização e, em seguida, o credor será intimado para formalizar, de forma eletrônica, a indicada certidão.
Expedido o documento, os autos retornarão à conclusão para extinção da execução.
Em atenção ao parágrafo nono do artigo primeiro do Aviso Conjunto TJ/CGJ nº 18/2016, “ultrapassados 60 (sessenta dias) da emissão da certidão de crédito nos autos da execução, estes poderão ser remetidos ao arquivo definitivo com baixa na distribuição”.
Pelo teor do Enunciado 13.6 dos Juizados Especiais Cíveis e das Turmas Recursais Cíveis do Estado do Rio de Janeiro (Aviso TJ/COJES nº 25/2024, “... inexistindo bens para a garantia do débito, expedir-se-á certidão de dívida, ordenando-se a baixa e arquivamento do feito (artigo 53, parágrafo 4º, da lei 9.099-95)".
O (a) devedor (a) está ciente de que, no caso de obrigação de pagar, o prazo de quinze dias para o respectivo cumprimento flui de forma automática a partir do trânsito em julgado da sentença sem que haja, assim, a necessidade de prévia intimação.
Para evitar constrições eletrônicas, em particular, de ativos financeiros, o cumprimento da obrigação deverá ocorrer neste prazo.
Caso o (a) credor (a), no entanto, ao revelar interesse na fase de execução, requeira a prévia intimação do devedor para que comprove o cumprimento da obrigação de pagar no prazo legal com os acréscimos previstos no título executivo, defiro, desde logo, o requerimento independentemente, portanto, de nova abertura de conclusão, mesmo porque são vedadas medidas constritivas de ofício e a intimação prévia muitas vezes permite a obtenção do resultado de forma mais célere.
O credor, em caso de obrigação de pagar ou de conversão em perdas e danos de obrigação de fazer, deverá sempre instruir o requerimento de início da fase de execução com planilha atualizada e discriminada do débito, oportunidade em que demonstrará que cumpriu, na atualização, os encargos fixados no título executivo (correção monetária e juros de mora).
Não há incidência de honorários advocatícios em fase de execução e honorários advocatícios sucumbenciais devem ser cobrados apenas se expressamente previstos no título executivo (teor do r. acórdão ou, excepcionalmente, na sentença, como em casos de litigância de má-fé, por exemplo).
O credor indicará, também, a forma de constrição e-ou as medidas constritivas.
A gratuidade de justiça suspende a exigibilidade do ônus sucumbencial, que não poderá ser cobrado sem prévia demonstração da alteração da condição econômica do devedor.
Com o trânsito em julgado devidamente certificado, caso haja depósito voluntário com o fim de cumprir a obrigação, expeça-se mandado de pagamento e intime-se o credor para levantamento, bem como para que esclareça sobre eventual quitação em cinco dias, valendo o silêncio como concordância com a quantia paga e consequente extinção da execução.
Por fim, não havendo custas, óbices ou pendências, tudo devidamente certificado, dê-se baixa e arquivem-se os autos em atenção às prescrições normativas.
PRI.
RESENDE, na data da assinatura.
CHRISTIANO GONCALVES PAES LEME Juiz Titular -
27/05/2025 08:55
Expedição de Outros documentos.
-
27/05/2025 08:55
Julgado procedente em parte do pedido
-
13/05/2025 10:01
Juntada de Petição de petição
-
07/05/2025 16:12
Conclusos ao Juiz
-
07/05/2025 16:07
Expedição de Certidão.
-
06/05/2025 13:12
Juntada de petição
-
05/05/2025 16:53
Expedição de Certidão.
-
05/05/2025 14:20
Juntada de Petição de ata da audiência
-
29/04/2025 17:32
Juntada de aviso de recebimento
-
24/04/2025 15:17
Juntada de aviso de recebimento
-
24/04/2025 12:39
Juntada de petição
-
22/04/2025 17:31
Juntada de Petição de contestação
-
28/03/2025 12:30
Expedição de Aviso de recebimento (AR).
-
27/03/2025 17:03
Proferido despacho de mero expediente
-
27/03/2025 10:57
Juntada de petição
-
27/03/2025 10:57
Conclusos para despacho
-
27/03/2025 10:45
Expedição de Certidão.
-
27/03/2025 10:08
Expedição de Aviso de recebimento (AR).
-
27/03/2025 10:08
Audiência Conciliação designada para 05/05/2025 14:10 Juizado Especial Cível da Comarca de Resende.
-
27/03/2025 10:08
Distribuído por sorteio
Detalhes
Situação
Ativo
Ajuizamento
27/03/2025
Ultima Atualização
02/09/2025
Valor da Causa
R$ 0,00
Documentos
Ato Ordinatório • Arquivo
Sentença • Arquivo
Despacho • Arquivo
Informações relacionadas
Processo nº 0812770-82.2024.8.19.0054
Rosane das Neves
Banco do Brasil S. A.
Advogado: Luiz Henrique Santos da Silva
1ª instância - TJRJ
Ajuizamento: 07/06/2024 16:43
Processo nº 0800307-56.2025.8.19.0254
Pedro Ivo Pineiro Bianchini
Azul Linhas Aereas Brasileiras S/A
Advogado: Lays Cezar Trindade
1ª instância - TJRJ
Ajuizamento: 25/01/2025 13:43
Processo nº 0824307-75.2024.8.19.0054
Sousa de Oliveira Consultoria Financeira...
Michelle Reis Fraimam
Advogado: Vania Brito Daudt
1ª instância - TJRJ
Ajuizamento: 05/10/2024 13:57
Processo nº 0001693-52.2022.8.19.0031
Thiago Alves Benicio
Banco Santander (Brasil) S A
Advogado: Luisa de Marilaque Santos Cunha
1ª instância - TJRJ
Ajuizamento: 14/03/2022 00:00
Processo nº 0826866-59.2023.8.19.0209
Marianna Ottero de Castro Bichara
123 Viagens e Turismo LTDA em Recuperaca...
Advogado: Carlos Alberto Patricio de Souza
1ª instância - TJRJ
Ajuizamento: 29/08/2023 18:37