TJPA - 0868543-88.2024.8.14.0301
1ª instância - 3ª Vara de Execucao Fiscal de Belem
Polo Passivo
Advogados
Nenhum advogado registrado.
Movimentações
Todas as movimentações dos processos publicadas pelos tribunais
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28/05/2025 11:03
Conclusos para julgamento
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28/05/2025 10:58
Expedição de Outros documentos.
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03/05/2025 12:08
Declarado impedimento por MONICA MAUES NAIF DAIBES
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30/04/2025 10:34
Conclusos para decisão
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30/04/2025 10:34
Cancelada a movimentação processual Conclusos para julgamento
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27/03/2025 19:02
Decorrido prazo de ESTADO DO PARÁ em 24/03/2025 23:59.
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23/03/2025 12:22
Decorrido prazo de CF DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA em 21/03/2025 23:59.
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10/03/2025 13:37
Remetidos os Autos (Cálculo de custas) para Secretaria
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10/03/2025 13:37
Juntada de Certidão
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26/02/2025 08:15
Remetidos os Autos (Cálculo de custas) para UNAJ
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26/02/2025 08:14
Expedição de Certidão.
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25/02/2025 21:44
Expedição de Outros documentos.
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25/02/2025 21:44
Proferidas outras decisões não especificadas
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12/02/2025 09:28
Conclusos para decisão
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12/02/2025 09:26
Expedição de Certidão.
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11/02/2025 16:03
Juntada de Petição de petição
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10/02/2025 01:27
Decorrido prazo de CF DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA em 29/01/2025 23:59.
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10/02/2025 01:09
Decorrido prazo de CF DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA em 29/01/2025 23:59.
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08/02/2025 18:32
Decorrido prazo de CF DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA em 03/02/2025 23:59.
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08/02/2025 18:31
Decorrido prazo de ESTADO DO PARÁ em 27/01/2025 23:59.
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16/12/2024 03:49
Publicado Intimação em 09/12/2024.
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16/12/2024 03:49
Disponibilizado no DJ Eletrônico em 16/12/2024
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06/12/2024 00:00
Intimação
PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 3ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA CAPITAL 0868543-88.2024.8.14.0301 MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL (120) IMPETRANTE: CF DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA IMPETRADO: PRESIDENTE DO TRIBUNAL ADMINISTRATIVO DE RECURSOS FAZENDÁRIOS DO ESTADO DO PARÁ INTERESSADO: ESTADO DO PARÁ DECISÃO PROCESSO N. 0868543-88.2024.814.0301 CF DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA, qualificada na inicial, ajuizou o presente MANDADO DE SEGURANÇA COM PEDIDO LIMINAR DE SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO em face de ato ilegal praticado pela PRESIDENTE DO TRIBUNAL ADMINISTRATIVO DE RECURSOS FAZENDÁRIOS – TARF DO ESTADO DO PARÁ, a Sra.
MEG LUNA HABER.
Narra atuar no comércio atacadista de produtos alimentícios em geral e se submeter ao regime de recolhimento antecipado do ICMS na entrada no Estado do Pará, assim como de substituição tributária-ST, na qualidade de substituído.
Narra, ainda, que em 07/12/2021, teve contra si lavrado o auto de infração e notificação fiscal nº 052021510000019-1, no valor de R$ 760.498,75 (setecentos e sessenta mil quatrocentos e noventa e oito reais e setenta e cinco centavos) e referente ao período de 01/2016 a 12/2017, sob o fundamento de emissão de documento fiscal de operação tributada como não tributada e saídas de mercadorias sujeitas à tributação sem o destaque do imposto.
Entende ter recolhido corretamente o ICMS, uma vez que sob a égide dos Decretos nº 2.449/2010 e 151/2011 e respectiva IN 19/2010, em vigor na ocasião.
Alega ter impugnado administrativamente, porém, restou frustrado.
Somente com recurso voluntário e aditivo obteve provimento parcial na Primeira Câmera Permanente de Julgamento do Tribunal Administrativo de Recursos Fazendários – TARF da SEFA/PA (1ª CPJ).
Valor do crédito reduzido para R$ 514.410,06 (quinhentos e quatorze mil, quatrocentos e dez reais e seis centavos), basicamente ao argumento de que as mercadorias autuadas, de fato, eram sujeitas aos regimes de apuração e recolhimento antecipados e substituição tributária, mas apenas após o início da produção de efeitos do Decreto estadual nº 1.676/2017 (01.04.2017), permanecendo hígida a autuação relativamente aos períodos anteriores.
Aduz que o relator do TARF retificou, de ofício, o erro, sem retornar o procedimento à autoridade fiscal responsável pela autuação, determinando, assim, a exclusão das mercadorias sujeitas aos regimes de tributação antecipada e da ST do período de abril/2017 a dezembro/2017, e os valores finais a recolher.
Insurge-se advogando que, embora a decisão proferida no Recurso Voluntário tenha sido parcialmente favorável, ao afastar a tributação dos produtos referentes ao período de abril/2017 a dezembro/2017, o mesmo entendimento não foi aplicado ao período de janeiro de 2016 a março de 2017.
Requer em sede de liminar a suspensão da exigibilidade do crédito tributário consubstanciado no AINF 052021510000019-1, em relação a todo o período autuado, por violação aos arts. 142, do CTN, incisos III e IV, do § 1º, do art. 12 e § 3º, do art. 28, ambos da Lei estadual nº 6.182/21998. É o relatório.
Passo a decidir.
A Lei Federal nº 12.016/2009 disciplinou o mandado de segurança individual e coletivo, garantia fundamental da República Federativa do Brasil, em atenção ao art. 5º, LXIX, da CRFB.
Dispõe o art. 1º da supracitada Lei, in verbis: Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa física ou jurídica sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte de autoridade, seja de que categoria for e sejam quais forem as funções que exerça.
No juízo prévio de admissibilidade, não se vislumbra as hipóteses de indeferimento liminar da inicial, previstas nos arts. 5º, 6º, § 5º, e 10 da Lei 12.016/2009.
Assim, sendo admissível o mandamus, passo a análise da liminar requerida na exordial.
Salvo melhor juízo, não caberia a 1º CPJ, do TARF, determinar a exclusão, de ofício, dos valores relativos às mercadorias sujeitas à tributação pelo ST ou antecipação, do período compreendido entre 01/2016 a 03/2017, ante o advento dos Decretos n. 1.676/2017 e 1.754/2017.
Desta feita, entendo que o ato da autoridade administrativa violou o disposto no art. 142, CTN.
Art. 142, CTN - Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível.
O Código tributário prevê a indispensável e indelegável presença da autoridade administrativo fiscal em ato ou procedimento, conforme o caso, de apuração, pelo lançamento, do tributo devido.
No âmbito do lançamento, o agente da administração Tributária identifica o surgimento da relação jurídico tributária, partindo da constatação da ocorrência do fato gerador.
Nesta esteira, apura o tributo devido e individualiza o sujeito passivo.
Estes atos implicam determinação da relação jurídico tributária, nascida com a marca da indeterminação, por ocasião da verificação do fato gerador.
Entendo, ainda, que a exclusão da tributação referente ao período abril/2017 a dezembro/2017, deveria abranger também o período de janeiro de 2016 a março de 2017, na medida em que a legislação vigente previa que os produtos em questão (IOGURTE, EMBUTIDOS, CARNES DE AVES E SUÍNAS) estavam sujeitos à antecipação/substituição tributária, o que afasta a cobrança no período anterior à vigência dos Decretos estaduais n. 1.676/2017 e 1.754/2017.
O Impetrante ao emitir seus documentos fiscais sem o destaque do ICMS ou com os recolhimentos antecipados, com encerramento da tributação na fase anterior, agiu conforme a legislação aplicável e vigente à espécie.
O periculum in mora resta configurado, haja a vista a situação de ativo não regular sujeitará o mesmo à apreensões, multas e comprometimento da livre circulação de suas mercadorias.
Diante do exposto, fundamentada no artigo 7º, III, da Lei nº 12.016/2009 e art. 151, IV, CTN, CONCEDO a medida liminar requerida, até o julgamento do mérito, no sentido de DETERMINAR a SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO consubstanciado no AINF 052021510000019-1, em relação a TODO O PERÍODO AUTUADO.
Em caso de descumprimento desta decisão arbitro multa diária cominatória de R$-5.000,00 (cinco mil reais), até o limite de R$ 100.000, 00 (cem mil reais) sujeita à responsabilidade solidária do Estado e do agente ou servidor público que obstar o cumprimento da liminar concedida (art. 537 do CPC).
INTIMEM-SE.
P.R.I.C.
Datado e assinado eletronicamente -
05/12/2024 10:05
Expedição de Outros documentos.
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05/12/2024 10:05
Expedição de Outros documentos.
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04/12/2024 18:30
Concedida a Medida Liminar
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22/10/2024 09:13
Conclusos para decisão
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22/10/2024 09:12
Juntada de Certidão
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17/10/2024 15:21
Juntada de Petição de petição
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11/10/2024 18:01
Expedição de Outros documentos.
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11/10/2024 17:58
Expedição de Certidão.
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05/10/2024 04:18
Decorrido prazo de JOSE ROBERTO TUMA NICOLAU JUNIOR em 26/09/2024 23:59.
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25/09/2024 20:14
Juntada de Petição de comprovante de pagamento de custas iniciais
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22/09/2024 01:06
Decorrido prazo de PRESIDENTE DO TRIBUNAL ADMINISTRATIVO DE RECURSOS FAZENDÁRIOS DO ESTADO DO PARÁ em 20/09/2024 23:59.
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19/09/2024 18:06
Juntada de Petição de contestação
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11/09/2024 15:20
Juntada de Petição de diligência
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11/09/2024 15:20
Mandado devolvido entregue ao destinatário
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04/09/2024 13:04
Recebido o Mandado para Cumprimento
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03/09/2024 09:22
Expedição de Mandado.
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03/09/2024 09:22
Expedição de Outros documentos.
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03/09/2024 09:22
Expedição de Outros documentos.
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02/09/2024 22:25
Proferidas outras decisões não especificadas
-
28/08/2024 09:17
Conclusos para decisão
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28/08/2024 09:16
Expedição de Certidão.
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27/08/2024 14:35
Autos incluídos no Juízo 100% Digital
-
27/08/2024 14:35
Distribuído por sorteio
Detalhes
Situação
Ativo
Ajuizamento
27/08/2024
Ultima Atualização
28/05/2025
Valor da Causa
R$ 0,00
Documentos
Decisão • Arquivo
Decisão • Arquivo
Decisão • Arquivo
Decisão • Arquivo
Decisão • Arquivo
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