TJMA - 0800867-10.2020.8.10.0032
1ª instância - 1ª Vara de Coelho Neto
Polo Ativo
Polo Passivo
Movimentações
Todas as movimentações dos processos publicadas pelos tribunais
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                                            27/04/2021 05:02 Arquivado Definitivamente 
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                                            27/04/2021 05:01 Transitado em Julgado em 20/04/2021 
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                                            21/04/2021 02:38 Decorrido prazo de JOSE ALMIR DA ROCHA MENDES JUNIOR em 20/04/2021 23:59:59. 
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                                            21/04/2021 02:38 Decorrido prazo de LEONARDO NAZAR DIAS em 20/04/2021 23:59:59. 
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                                            06/04/2021 07:40 Publicado Intimação em 06/04/2021. 
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                                            06/04/2021 07:40 Disponibilizado no DJ Eletrônico em 05/04/2021 
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                                            05/04/2021 00:00 Intimação JUÍZO DA 1ª VARA DA COMARCA DE COELHO NETO/MA Processo n.º 0800867-10.2020.8.10.0032 PROCEDIMENTO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL (436) AUTOR: PAULO EREMILTON SILVA Advogado: LEONARDO NAZAR DIAS OAB: PI13590 Endereço: desconhecido RÉU: BANCO BRADESCO SA Advogado: JOSE ALMIR DA ROCHA MENDES JUNIOR OAB: PI2338 Endereço: Avenida Nilo Peçanha, 265, Petrópolis, NATAL - RN - CEP: 59012-300 SENTENÇA Dispensado o relatório (art. 38 da Lei dos Juizados Especiais).
 
 Passo à fundamentação. Em síntese, alega a parte requerente que, apesar de não ter realizado empréstimo junto à instituição requerida, estão sendo descontados valores de sua conta bancária.
 
 Não pleiteou a repetição do indébito pela dificuldade para apurar o quantum.
 
 Aduziu o Banco requerido, por sua vez, que a parte requerente é correntista do mesmo, tendo firmado o contrato de empréstimo e recebido o valor contratado.
 
 Ora, consoante dispõe o art. 373, I, do Código de Processo Civil, cabe ao autor o ônus de provar a existência de fato constitutivo de seu direito, o que não se verificou no caso em análise, uma vez que, embora a autora afirme, na inicial, que não contratou o empréstimo de pessoal, documentos por ela mesma anexados comprovam o contrário, consoante se observa no evento de ID 29923694, onde consta o recebimento dos empréstimos e ainda com saques no mesmo dia da quantia integralmente depositada.
 
 Nesse sentido, o julgado abaixo colacionado: APELAÇÃO CÍVEL.
 
 RESPONSABILIDADE CIVIL.
 
 EMPRÉSTIMO CONSIGNADO EM FOLHA MEDIANTE FRAUDE PERPETRADA POR TERCEIRO.
 
 NÃO CONFIGURADO.
 
 APOSENTADO DO INSS.
 
 DANO MORAL E MATERIAL NÃO CONFIGURADO.
 
 COMPROVANTE DE DISPONIBILIZAÇÃO DO DINHEIRO E UTILIZAÇÃO DA VERBA PELO AUTOR DA DEMANDA.
 
 SENTENÇA MANTIDA. 1.
 
 Compulsando os autos, constato que o autor acostou aos autos relatório emitido pelo INSS comprovando a existência de contrato de empréstimo vinculado ao seu benefício previdenciário, originando dessa forma o desconto da parcela atacada. 2.
 
 Não obstante constam nos autos documento exarado por instituição bancária informando a quantia, relativa ao empréstimo supostamente fraudulento, foi devidamente disponibilizada em conta corrente pertencente ao autor da ação, tendo ocorrido, inclusive, saque posterior de tais valores. 3.
 
 Todas as informações estão devidamente acompanhadas de extrato bancário que comprovam a realização das operações mencionadas acima, revelando que houve a devida anuência do apelante com o negócio jurídico entabulado, além de liberação da quantia contratada em favor da parte autora. 4.
 
 Recurso conhecido e improvido. (Ap 0212122017, Rel.
 
 Desembargador(a) JAMIL DE MIRANDA GEDEON NETO, TERCEIRA CÂMARA CÍVEL, julgado em 20/07/2017, DJe 01/08/2017) (Grifos nossos) A Constituição Federal trouxe em seu texto a proteção da inviolabilidade da intimidade, da vida privada, da honra e da imagem das pessoas, além da indenização pelo dano moral decorrente de sua violação.
 
 Assim, a teor do que dispõe o art. 186 do Código Civil, para que haja o dever de indenizar é necessário que ocorra uma ação ou omissão voluntária capaz de violar direitos e causar danos a outrem.
 
 In verbis: “Art. 186.
 
 Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.” Com efeito, é dever do Judiciário observar a grande quantidade de indenizações por danos morais pleiteadas quando, na verdade, não há qualquer dano moral indenizável, posto que devidos os descontos nos proventos do requerente.
 
 Desse modo, não restando evidenciada a conduta ilícita do requerido, o pleito autoral deve ser julgado improcedente, ante a inexistência de ato ilícito e dano a ser reparado.
 
 Decido.
 
 Ante o exposto, com fundamento no art. 487, I, do CPC[1], julgo improcedente o pedido contido na inicial.
 
 Deixo de condenar a parte requerente ao pagamento das custas processuais e honorários de advogado, nos termos do art. 55 da Lei 9.099/95.
 
 Em caso de recurso, o preparo compreenderá todas as despesas processuais, inclusive aquelas dispensadas em primeiro grau de jurisdição, na forma do § 1º do art. 42 da Lei 9.099/95.
 
 Após o trânsito em julgado, arquive-se com baixa na distribuição Publique-se.
 
 Registre-se.
 
 Intimem-se. [1] Art. 487. Haverá resolução de mérito quando o juiz: I - acolher ou rejeitar o pedido formulado na ação ou na reconvenção; Coelho Neto/MA, 2 de abril de 2021. Paulo Roberto Brasil Teles de Menezes Juiz de Direito
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                                            04/04/2021 23:40 Enviado ao Diário da Justiça Eletrônico 
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                                            02/04/2021 19:12 Julgado improcedente o pedido 
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                                            02/02/2021 09:14 Conclusos para julgamento 
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                                            01/02/2021 20:08 Audiência Instrução e Julgamento realizada conduzida por Juiz(a) em 01/02/2021 10:45 1ª Vara de Coelho Neto . 
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                                            11/12/2020 09:05 Audiência Instrução e Julgamento designada para 01/02/2021 10:45 1ª Vara de Coelho Neto. 
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                                            04/12/2020 14:16 Audiência de instrução e julgamento realizada conduzida por Conciliador(a) em 04/12/2020 14:40 1ª Vara de Coelho Neto . 
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                                            02/12/2020 23:27 Juntada de protocolo 
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                                            02/12/2020 15:35 Juntada de contestação 
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                                            29/10/2020 11:41 Mandado devolvido entregue ao destinatário 
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                                            29/10/2020 11:41 Juntada de diligência 
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                                            24/09/2020 00:14 Publicado Intimação em 24/09/2020. 
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                                            24/09/2020 00:14 Disponibilizado no DJ Eletrônico em #(data) 
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                                            22/09/2020 10:06 Expedição de Mandado. 
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                                            22/09/2020 10:06 Audiência de instrução e julgamento designada para 04/12/2020 14:40 1ª Vara de Coelho Neto. 
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                                            22/09/2020 10:05 Enviado ao Diário da Justiça Eletrônico 
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                                            22/09/2020 10:04 Juntada de Ato ordinatório 
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                                            02/07/2020 16:22 Proferido despacho de mero expediente 
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                                            04/04/2020 17:12 Conclusos para despacho 
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                                            04/04/2020 17:02 Distribuído por sorteio 
Detalhes
                                            Situação
                                            Ativo                                        
                                            Ajuizamento
                                            04/04/2020                                        
                                            Ultima Atualização
                                            27/04/2021                                        
                                            Valor da Causa
                                            R$ 0,00                                        
Detalhes
Documentos
Sentença • Arquivo
Ato Ordinatório • Arquivo
Despacho • Arquivo
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