TJPB - 0811439-21.2025.8.15.2001
1ª instância - 2º Juizado Especial da Fazenda Publica de Joao Pessoa
Polo Passivo
Advogados
Nenhum advogado registrado.
Movimentações
Todas as movimentações dos processos publicadas pelos tribunais
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09/09/2025 13:18
Publicado Expediente em 05/09/2025.
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09/09/2025 13:18
Disponibilizado no DJ Eletrônico em 04/09/2025
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04/09/2025 00:00
Intimação
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DA PARAÍBA COMARCA DA CAPITAL 2º JUIZADO ESPECIAL DA FAZENDA PÚBLICA PROCESSO Nº 0811439-21.2025.8.15.2001 SENTENÇA Vistos, etc.
Nos termos do art. 40 da Lei n.º 9.099/95, HOMOLOGO o projeto de sentença elaborado pelo(a) Juiz(a) Leigo(a), para que produza seus jurídicos e legais efeitos.
Publicação e registro eletrônicos.
Intimem-se.
Na hipótese de recurso inominado, intime-se a parte adversa para, no prazo de 10 (dez) dias, apresentar contrarrazões.
Decorrido o prazo, com ou sem contrarrazões, remetam-se os autos diretamente à Colenda Turma Recursal, conforme preconiza o Enunciado 182 do FONAJEF e decidiu o Egrégio Tribunal de Justiça da Paraíba.
João Pessoa, data e assinatura eletrônicas. Érica Tatiana Soares Amaral Freitas Juíza de Direito [1] Poder Judiciário.
Tribunal de Justiça da Paraíba Des.
Romero Marcelo da Fonseca Oliveira CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA N.º 0813517-50.2020.8.15.0000.
RELATOR: Des.
Romero Marcelo da Fonseca Oliveira.
SUSCITANTE: Juízo da 5ª Vara Mista da Comarca de Sousa.
SUSCITADO: Turma Recursal Permanente da Comarca de Campina Grande.
EMENTA: CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA.
JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE DE RECURSO INOMINADO.
INEXISTÊNCIA DE PREVISÃO EXPRESSA NA LEI DOS JUIZADOS ESPECIAIS.
APLICAÇÃO SUBSIDIÁRIA DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL.
COMPETÊNCIA DO ÓRGÃO AD QUEM.
CONHECIMENTO DO CONFLITO PARA DECLARAR COMPETENTE O JUÍZO SUSCITADO.
No âmbito dos Juizados Especiais, a admissibilidade da peça recursal deverá ser realizada pela instância imediatamente superior, em aplicação subsidiária do art. 1.010, § 3º, do Código de Processo Civil, ante a inexistência de previsão legal expressa sobre a matéria no corpo da Lei n.º 9.099/1995.
VISTOS, relatados e discutidos os presentes autos.
ACORDA a Quarta Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Paraíba, por unanimidade, declarar competente o Juízo Suscitado. (0813517-50.2020.8.15.0000, Rel.
Des.
Romero Marcelo da Fonseca Oliveira, CONFLITO DE COMPETÊNCIA CÍVEL, 4ª Câmara Cível, juntado em 07/04/2021) -
03/09/2025 12:54
Expedição de Outros documentos.
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03/09/2025 12:54
Expedição de Outros documentos.
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28/08/2025 12:05
Julgado procedente o pedido
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21/08/2025 23:10
Conclusos para despacho
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21/08/2025 23:10
Juntada de Projeto de sentença
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12/08/2025 13:01
Conclusos ao Juiz Leigo
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02/08/2025 02:31
Decorrido prazo de Estado da Paraiba em 29/07/2025 23:59.
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28/07/2025 16:44
Juntada de Petição de petição
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09/07/2025 09:07
Juntada de Petição de contestação
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08/07/2025 01:54
Publicado Expediente em 08/07/2025.
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08/07/2025 01:54
Disponibilizado no DJ Eletrônico em 07/07/2025
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07/07/2025 00:00
Intimação
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DA PARAÍBA COMARCA DA CAPITAL 2ª JUIZADO ESPECIAL DA FAZENDA PÚBLICA PROCESSO Nº 0811439-21.2025.8.15.2001 DECISÃO Vistos, etc.
Relatório dispensado por força do art. 38 da Lei n.º 9.099/1995.
Fundamento e decido.
Em atenção ao princípio da fungibilidade, admitido nas tutelas de natureza provisória, por se encontrar presente o requisito elencado no art. 311 do CPC, acolho a presente como tutela de evidência.
Dispõe o art. 311 do CPC, ipsis litteris, que: Art. 311.
A tutela da evidência será concedida, independentemente da demonstração de perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo, quando: I - ficar caracterizado o abuso do direito de defesa ou o manifesto propósito protelatório da parte; II - as alegações de fato puderem ser comprovadas apenas documentalmente e houver tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em súmula vinculante; III - se tratar de pedido reipersecutório fundado em prova documental adequada do contrato de depósito, caso em que será decretada a ordem de entrega do objeto custodiado, sob cominação de multa; IV - a petição inicial for instruída com prova documental suficiente dos fatos constitutivos do direito do autor, a que o réu não oponha prova capaz de gerar dúvida razoável.
Parágrafo único.
Nas hipóteses dos incisos II e III, o juiz poderá decidir liminarmente.
Ao caso em tela aplica-se a hipótese do inciso II, visto restar cabalmente demonstrado que a parte autora percebe o adicional de insalubridade abaixo do devido, consoante disposição legal prevista no art. 4º da Lei n.º 6.507/97, além da existência de tese firmada em julgamento de casos repetitivos sobre a matéria.
A Lei n.º 6.507/97, em seu art. 4º, disciplina que: Art. 4º - A Gratificação de Insalubridade devida ao policial militar na forma do disposto nos arts. 197, inciso II e 210, da Lei Complementar nº 39, de 26 de Dezembro de 1985, corresponde a 20% (vinte por cento) do soldo do servidor.
Em resumo, a matéria em exame versa sobre a inaplicabilidade da Lei Complementar n.º 50/2003 ao adicional de insalubridade percebido pelos policiais militares da Paraíba, disciplinado pela Lei n.º 6.507/97.
Sobre o tema, o e.
Tribunal de Justiça da Paraíba pacificou entendimento ao editar a súmula n.º 51, no sentido de que a LC n.º 50/2003 não se aplica aos policiais militares até o advento da Medida Provisória n.º 185/2012, de 25/01/2012, convertida posteriormente na Lei n.º 9.703, em 14/05/2012, que incluiu a categoria no âmbito do regramento da LC n.º 50/2003.
Eis o teor da Súmula n.º 51, in verbis: Reveste-se de legalidade o pagamento de adicional por tempo de serviço, em seu valor nominal, aos Servidores Militares do Estado da Paraíba tão somente a partir da Medida Provisória nº 185, de 25/01/2012, convertida na Lei Ordinária nº 9.703, de 14/05/2012. (Súmula editada por força da decisão prolatada nos autos do Incidente de Uniformização de Jurisprudência nº 2000728-62.2013.815.0000.
TRIBUNAL PLENO.
Relator: Des.
José Aurélio da Cruz. j. 28-01-2015 DJ 06-02-2015) Logo, o congelamento imposto pelo art. 2º da LC n.º 50/03 só é aplicável à categoria dos militares após a vigência da MP n.º 185/2012, mas tão somente no que se refere ao adicional por tempo de serviço, não em relação ao "adicional de insalubridade", que possui regramento específico e que deve permanecer descongelado diante da ausência de determinação legal.
No julgamento do IRDR de n.º 0802878-36.2021.8.15.0000, sobre a incidência ou não do congelamento do adicional de insalubridade percebidos pelos militares, a partir da MP n.º 185/2015 (convertida na lei 9.703/2012), o Pleno do TJPB firmou a seguinte tese: O congelamento do valor nominal do adicional por tempo de serviço percebido pelos servidores públicos militares, operado pelo art. 2º, § 2º, da MP n.º 185/12, convertida posteriormente na Lei Estadual n° 9.703/2012, não alcança a verba denominada gratificação de magistério e os adicionais de inatividade e insalubridade, cujos pagamentos devem se dar na forma das legislações que as instituíram e suas consequentes atualizações legislativas”. (grifo nosso) Diante do exposto, preenchidos os requisitos do art. 311 do CPC, defiro o pedido liminar da tutela da evidência, para determinar que o Estado da Paraíba se abstenha, no prazo de 15 (quinze) dias, de congelar o adicional de insalubridade no contracheque da parte autora, devendo pagar a vantagem no percentual de 20% (vinte por cento) sobre o soldo do postulante, conforme as regras do art. 4º da Lei Estadual n.º 6.507/97.
Intimem-se as partes para ciência desta decisão.
No Juizado Especial da Fazenda Pública inexistirão despesas processuais no 1º grau de jurisdição (art. 54, caput, LJE), de forma que deixo para apreciar o pedido de assistência judiciária por ocasião da interposição de eventual recurso, caso seja reiterado o pedido.
Quanto ao prosseguimento do feito, muito embora a Lei n.º 12.153/2009 c/c a Lei n.º 9.099/95 tenham previsão de designação de audiência UNA, importa considerar que esta unidade conta com irrelevante índice de conciliações, em razão das limitações legais impostas à Fazenda Pública para a realização de acordos.
Por outro lado, este Juizado Fazendário conta, atualmente, com acervo superior a 8.000 feitos, o que impõe aos processos injustificável demora na tramitação, tendo em vista a sobrecarga na pauta dos juízes leigos, que resulta numa demora de meses para a realização do ato.
Neste cenário, como forma de evitar desnecessária morosidade na tramitação do feito e, considerando a inexistência de prejuízo ao contraditório e à ampla defesa de nenhuma das partes, desde logo, determino: 1.
Inicialmente, intimem-se ambas as partes para, no prazo comum de 10 (dez) dias, manifestarem, expressamente, se têm interesse na realização da audiência UNA, ficando advertidas de que o seu silêncio dará ensejo à designação do ato. 2.
Na hipótese de manifestação de interesse ou de silêncio de qualquer das partes, nos termos do art. 7º da Lei 12.153/09 c/c art. 27 da Lei 9.099/95, com observância do prazo mínimo de 30 (trinta) dias úteis de antecedência (art. 12-A da LJE), DESIGNE-SE audiência virtual UNA de conciliação, instrução e julgamento, citando-se a parte promovida para comparecimento ao ato, ocasião em que poderá conciliar ou apresentar contestação. 2.1 - O ato de intimação/citação da audiência deve constar informações sobre dia, hora e link para ingresso.
Nos termos do art. 9º da Lei 12.153/09, a parte promovida deverá apresentar até a instalação da audiência de conciliação toda a documentação necessária ao esclarecimento da causa. 2.2 - O direito de réplica à contestação será exercido de forma oral em audiência. 2.3 - INTIME-SE a parte autora para comparecimento à audiência UNA, com advertência de que a ausência implicará em extinção do processo e condenação em custas (art. 51, I, Lei 9.099/95), salvo hipótese de força maior. 2.4 - Se necessárias, serão admitidas, no máximo, 3 testemunhas por parte, que deverão comparecer independentemente de intimação (art. 34, Lei 9.099/95). 2.5 - Se a parte promovida não comparecer, aplica-se contra esta apenas os efeitos processuais da revelia (art. 346, parágrafo único, do CPC), podendo intervir nos autos em qualquer fase. 3.
Na hipótese de as partes manifestarem expresso desinteresse na audiência, CITE-SE a parte promovida para apresentar defesa, no prazo legal, sob pena de revelia processual. 3.1 - Apresentada a contestação, intime-se a parte autora para impugnar a defesa, no prazo legal. 3.2 - Em seguida, intimem-se as partes para manifestarem interesse na produção de provas, especificando-as, se for o caso, no prazo de 10 (dez) dias. 3.3 - Não havendo provas a serem produzidas ou na hipótese de silêncio das partes quanto à sua especificação, remetam-se os autos ao juiz leigo, para elaboração de projeto de sentença. 4.
Este despacho servirá como ofício ou mandado, nos moldes do art. 102 do Código de Normas Judiciais.
João Pessoa, data e assinatura eletrônicas.
Erica Tatiana Soares Amaral Freitas.
Juíza de Direito -
04/07/2025 12:41
Expedição de Outros documentos.
-
04/07/2025 12:41
Expedição de Outros documentos.
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22/05/2025 08:30
Juntada de Petição de petição
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07/05/2025 19:18
Determinada diligência
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07/05/2025 19:18
Concedida a Antecipação de tutela
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06/05/2025 10:17
Conclusos para despacho
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11/04/2025 16:26
Juntada de Petição de petição
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02/04/2025 19:52
Determinada a emenda à inicial
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27/03/2025 09:06
Conclusos para decisão
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18/03/2025 11:58
Redistribuído por sorteio em razão de incompetência
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18/03/2025 11:56
Expedição de Outros documentos.
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17/03/2025 14:32
Determinada a redistribuição dos autos
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28/02/2025 16:20
Autos incluídos no Juízo 100% Digital
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28/02/2025 16:20
Distribuído por sorteio
Detalhes
Situação
Ativo
Ajuizamento
18/03/2025
Ultima Atualização
09/09/2025
Valor da Causa
R$ 0,00
Detalhes
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