TJPB - 0825264-08.2020.8.15.2001
1ª instância - 1ª Vara Civel de Joao Pessoa
Processos Relacionados - Outras Instâncias
Assistente Desinteressado Amicus Curiae
Advogados
Nenhum advogado registrado.
Movimentações
Todas as movimentações dos processos publicadas pelos tribunais
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29/07/2024 08:35
Remetidos os Autos (em grau de recurso) para Instância Superior
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26/07/2024 15:11
Juntada de Petição de contrarrazões
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23/07/2024 13:03
Juntada de Petição de apelação
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05/07/2024 00:02
Publicado Sentença em 05/07/2024.
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05/07/2024 00:02
Disponibilizado no DJ Eletrônico em 04/07/2024
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04/07/2024 00:00
Intimação
Poder Judiciário da Paraíba 1ª Vara Cível da Capital PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7) 0825264-08.2020.8.15.2001 [Indenização por Dano Material, Direito de Imagem] AUTOR: ALBERLINA ANGELINA SIMOES REU: BANCO DO BRASIL SA SENTENÇA EMENTA: RESPONSABILIDADE CIVIL.
DANOS MATERIAIS.
PASEP.
BANCO DO BRASIL S/A.
PRELIMINARES ARGUIDAS.
REJEIÇÃO.
COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA COMUM ESTADUAL.
LEGITIMIDADE DO BANCO DO BRASIL PARA FIGURAR NO POLO PASSIVO DA AÇÃO.
PRESCRIÇÃO DECENAL.
LASTRO AUTORAL PROBATÓRIO SATISFATÓRIO.
CÁLCULOS ELABORADOS POR PERITO DO JUÍZO.
FALTA DE DEVIDA ATUALIZAÇÃO DA CONTA INDIVIDUAL.
SAQUE DE QUANTIA INFERIOR.
RESTITUIÇÃO DE VALORES A TÍTULO DE DANOS MATERIAIS.
DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS.
PROCEDÊNCIA PARCIAL DO PEDIDO INICIAL. 1 - RELATÓRIO Vistos, etc.
ALBERLINA ANGELINA SIMÕES, ajuizou a presente AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS contra o BANCO DO BRASIL S/A, aduzindo, em síntese que, é servidor público estadual, e titular da conta do PASEP antes da Constituição Federal de 1988, devidamente inscrito no PASEP sob o nº 1.005.042.454-5, é beneficiária dos valores depositados e acumulados do Programa de Formação de Patrimônio do Servidor Público – PASEP.
Aduz que percebeu a autora que no ano de 2010, por preencher uma das hipóteses para saque (aposentadoria), foi-lhe paga a quantia ínfima e irrisória de R$ 2.849,78 (Dois mil, oitocentos e quarenta e nove reais e setenta e oito centavos).
Alega que no ano de 2019, tomou conhecimento que o Banco do Brasil, órgão gestor das contas individuais do PASEP teria realizado uma má gestão do fundo e por isso não teria remunerado adequadamente os valores depositados nas contas, motivo pelo qual vários participantes do Fundo PASEP teriam sacado valores muito irrisórios quando do levantamento do saldo.
Alega que considerando-se o tempo de contribuição, assim como o de permanência dos recursos em poder do banco gestor do fundo PASEP e que tais recursos foram utilizados pelo banco em aplicações do mercado financeiro, sem contar os juros e a correção monetária, é notório que algo de errado proporcionou o desaparecimento do saldo existente de sua conta do PASE, pois mesmo que tivesse uma simples taxa de administração cobrada regularmente pelo banco, o que não tem, não seria capaz de conduzi-lo ao desaparecimento Afirma que, de posse do extrato e microfilmagens ficou constatado que o valor devido não era o que fora autorizado, que a quantia realmente devida, após as conversões legais, juros e atualização monetária totaliza o montante de R$ 55.525,66 (Cinquenta e cinco mil, quinhentos e vinte e cinco reais e sessenta e seis centavos, conforme memorial de cálculo ID 30229582.
Requereu a procedência da ação para pagamento do valor que entende devido, mais indenização por danos morais no importe de R$ 5.000,00 (cinco mil reais).
Juntou procuração e documentos.
O promovido apresentou contestação, arguindo, em sede preliminar, possível multiplicidade de renda e impugnação ao pedido de justiça gratuita, ilegitimidade passiva, incompetência da Justiça Comum, prejudicial de mérito, ante a prescrição.
No mérito, sustentou inexistir qualquer defeito ou vício na prestação do serviço de modo que requereu a improcedência da ação (ID 35059485).
Réplica de ID 36866423.
Decisão de suspensão ante a IRDR nº 0812604-05.2019.8.15.0000.
Revogação da suspensão e designação de perícia contábil. (ID 73785275).
Laudo pericial juntado no ID 83114568.
Manifestação sobre o laudo pericial pelo promovido (ID 85112183).
Manifestação sobre o laudo pericial pela promovente (ID 85195085).
Alegações finais pela parte autora (ID 89432265).
Alegações finais pelo promovido (ID 89949266).
Vieram os autos conclusos. É O RELATÓRIO.
DECIDO. 2 – FUNDAMENTAÇÃO Inicialmente, convém destacar que a matéria tratada nos autos é de direito e da prova documental satisfatoriamente produzida, tem-se que é desnecessária a produção de outras provas.
De modo que o julgamento do feito no estado em que se encontra é medida impositiva, consoante art. 355, I do CPC.
DA PREJUDICIAL DE MÉRITO - PRESCRIÇÃO Alega o promovido prejudicial de mérito sob a alegação de que é firme a jurisprudência do STJ no sentido de que, em se tratando de demanda promovida contra a União por titulares de contas vinculadas ao PIS/PASEP visando à cobrança de diferenças de correção monetária, o prazo de prescrição é o de cinco anos, nos termos previstos no art. 1º do Decreto 20.910/32.
Tal questão já se encontra totalmente pacificada e dirimida quando da decisão do STJ, Tema Repetitivo 1150, que fixou a tese de que "a pretensão ao ressarcimento dos danos havidos em razão dos desfalques em conta individual vinculada ao Pasep se submete ao prazo prescricional decenal previsto pelo artigo 205 do Código Civil".
A orientação do Tema 1150 do Superior Tribunal de Justiça é de que o termo inicial para a contagem do prazo prescricional é o dia em que o titular, comprovadamente, toma ciência dos desfalques realizados na conta individual vinculada ao Pasep.
Assim, tendo em vista a alegação de que a autora de posse do extrato e microfilmagens ficou constatado que o valor devido não era o que fora autorizado e, levando em consideração os extratos juntados a ID 89949266, tal fato se deu em 06/11/2019, entendo que esta é a data que a mesmo comprovadamente tomou ciência dos desfalques realizados em sua conta, pelo que estou a repelir a prejudicial de mérito de prescrição. 2.1 – DAS PRELIMINARES DA POSSÍVEL MULTIPLICIDADE DE RENDA E DA IMPUGNAÇÃO A JUSTIÇA GRATUITA No que se refere aos argumentos do banco demandado, sobre a possível multiplicidade de rendas da parte autora, tenho que a pretensão do banco réu é que o juízo diligencie à busca de provas de que a autora não é hipossuficiente a fim de embasar a impugnação da gratuidade judicial deferida à parte demandante.
Ora, tal obrigação é do banco demandado, pois se pretende fazer prova que a autora não faz jus à gratuidade judicial, então era, como é de sua obrigação fazer prova de a autora não é hipossuficiente.
Todavia, assim não se portando, a sua impugnação à gratuidade judicial requerida e deferida à autora se impõe ex-vi leges.
DA ILEGITIMIDADE AD CAUSAM DO REQUERIDO PARA FIGURAR NO POLO PASSIVO DA DEMANDA.
LEGITIMIDADE DA UNIÃO E DA INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA DA JUSTIÇA ESTADUAL PARA A APRECIAÇÃO DA CONTROVÉRSIA Tais preliminares já se encontram devidamente dirimidas, ante decisão do STJ, Tema Repetitivo 1150, que fixou que o Banco do Brasil possui legitimidade passiva ad causam para figurar no polo passivo de demanda na qual se discute eventual falha na prestação do serviço quanto a conta vinculada ao Pasep, saques indevidos e desfalques, além da ausência de aplicação dos rendimentos estabelecidas pelo Conselho Diretor do referido programa.
Confirmada a legitimidade do promovido, sanada a preliminar de incompetência absoluta da Justiça estadual para apreciar e julgar o feito.
Colaciono ainda o seguinte julgado: PROCESSUAL CIVIL.
RESPONSABILIDADE DECORRENTE DA MÁ GESTÃO DOS VALORES DEPOSITADOS.
AUSÊNCIA DE ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA DA CONTA DO PASEP.
LEGITIMIDADE PASSIVA.
COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA COMUM ESTADUAL.
SÚMULA N. 42/STJ.
I - Na origem, trata-se de ação de indenização por danos morais e materiais contra o Banco do Brasil alegando, em suma, que sua conta do Programa de Formacao do Patrimonio do Servidor Público - PASEP, administrada pelo réu, deixou de receber a devida atualização monetária.
II - O Tribunal de Justiça do Estado do Mato Grosso do Sul manteve a sentença que extinguiu o processo sem resolução do mérito, diante da ilegitimidade do Banco do Brasil S.A. (fls. 75-78).
III - Na hipótese dos autos, o entendimento do Superior Tribunal de Justiça é de que, em ações nas quais se pleiteia a recomposição do saldo existente em conta vinculada ao PASEP, em virtude da não ocorrência dos devidos depósitos, a União deve figurar no polo passivo da demanda.
IV - No entanto, a presente lide versa sobre responsabilidade decorrente da má gestão dos valores depositados, a exemplo da ausência de atualização monetária da conta do PASEP.
V - Nessas situações, o STJ conclui que a legitimidade passiva é do Banco do Brasil e, por consequência, a competência é da justiça comum estadual, em atenção à Súmula n. 42/STJ.
No mesmo sentido: REsp n. 1.874.404, relatora Ministra Assusete Magalhães, DJe 1/6/2020; no REsp n. 1.869.872, relator Ministro Herman Benjamin, DJe 29/5/2020 e no REsp n. 1.852.193, relator Ministro Sérgio Kukina, DJe 5/2/2020.
VI - Outrossim, não se aplica a Súmula n. 77/STJ, uma vez que a hipótese da referida Súmula não se enquadra à vexata quaestio, e nem se dirige ao Banco do Brasil.
VII - Agravo interno improvido. (STJ - AgInt no REsp: 1890323 MS 2020/0209117-6, Relator: Ministro FRANCISCO FALCÃO, Data de Julgamento: 01/03/2021, T2 - SEGUNDA TURMA, Data de Publicação: DJe 15/03/2021).
Preliminares dirimidas, passo à análise do mérito. 2.2 - DO MÉRITO Do saldo da conta da promovente Conforme já destacado, a presente controvérsia reside em saber se o saldo da conta do PASEP da parte autora teria sido objeto de má-administração pela instituição financeira promovida, ocasionando, assim, dano patrimonial que demande reparação.
O Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PASEP), instituído pela LC n.º 8/70, consistente em um benefício concedido aos servidores públicos, com distribuição de cotas de participação do fundo aos cotistas/participantes em contas individuais, o que, com o advento da Constituição Federal de 1988, deixou-se de haver o depósito nas contas individuais do citado fundo, porém, preservando-se o patrimônio acumulado arrecadado, com a incidência de juros e atualizações em cada exercício, e liberando-se para levantamento pelo cotista.
Considerando as microfichas e extratos apresentados, com período correspondente entre 29/11/1972 a 29/04/2010, ficando apta para receber os depósitos pertinente as contribuintes do PASEP, com depósitos efetivos na conta individual até o ano de 1988, em razão das modificações trazidas ao referido fundo pela Constituição Federal promulgada em 1988, é certo que é necessária a atualização do montante existente.
Do Laudo Pericial Inicialmente tenho que houve descontentamento do promovido com o laudo da perícia contábil realizada da qual discorda, pugnando pela homologação de seus cálculos.
Pois bem, não há como acolher a impugnação em razão de discordância com o laudo pericial, apresentado pelo perito de confiança do juízo.
Outrossim, para dirimir a controvérsia foi deferida a realização da prova pericial. É que o simples descontentamento com a conclusão do perito oficial, sem elementos que pudessem desqualificar a lisura técnica da perícia, não é suficiente para afastar o laudo apresentado, não podendo este juízo acolher parecer técnico juntado unilateralmente pelas partes.
Sobre o tema colaciono julgado do TRT 3-MG: INFERIMENTO DE PEDIDO DE NOVA PERICIA.
PROVA DESNECESSÁRIA.
CERCEAMENTO DE DEFESA NÃO CONFIGURADO.NULIDADE REJEITADA.
O indeferimento do pedido de realização de nova perícia técnica não configura cerceamento ao direito de defesa, quando houver, na prova técnica produzida pelo perito de confiança do juízo, elementos suficientes ao convencimento do julgador acerca da questão controvertida, mormente não demonstrando a parte interessada a existência de elementos probatórios desabonadores do laudo apresentado.
TRT-3-MG.
RECURSO ORDINÁRIO TRABALHISTA - RO 0023400-24.2009.5.03.0065.
Assim, considerando ser elucidativo o laudo pericial que contém todos os elementos necessários ao deslinde do feito, entendo que há de ser homologado.
Diante do exposto, homologo, pois, o laudo ID 83114568, para os devidos e legais efeitos.
No laudo pericial, realizado a fim de elucidar o caso, o expert elaborou seu trabalho técnico limitando-se a apurar a regularidade da evolução aritmética dos saldos, conversões de moedas e padrões monetários existentes ao longo do período analisado, e consequente aferição da regularidade dos registros constantes dos extratos apresentados com inscrição no Banco do Brasil n° 1.005.042.454-5, de titularidade da autora, levando em consideração todos os parâmetros de cálculos aplicados em lei, de modo a averiguar os valores entendidos devidos.
Pois bem, de acordo com o laudo do perito judicial, verifica-se que, demonstrativos de evolução dos valores conforme as diretrizes estabelecidas pelo Conselho do Fundo PIS/PASEP, o valor residual apurado pelo perito na data de 29/04/2010 totalizava um valor de R$ 10.697,78 (dez mil e seiscentos e noventa e sete reais e setenta e oito centavos).
Porém foi sacado o valor de R$ 2.849,78 (dois mil e oitocentos e quarenta e nove reais e setenta e oito centavos) restando a receber R$ 7.848,00 (sete mil e oitocentos e quarenta e oito reais), que atualizado pelo indicador IPCA até 01/10/2023 tem-se o total de R$ 17.112,16 (dezessete mil e cento e doze reais e dezesseis centavos).
Nesse norte, urge estabelecer o pagamento dos valores referentes a quantia efetivamente destinada à parte autora, já deduzido o valor liberado, nos termos do cálculo elaborado por perito judicial juntado aos autos.
Do Dano moral Não vislumbro a ocorrência de danos morais.
Explico.
Em se tratando de dano moral, algo imaterial que se hospeda na seara das conformações legais, a prova de sua ocorrência evidentemente não se assemelha à prova do dano material, por ser impossível exigir que a vítima comprove a dor, a tristeza ou a humilhação através de depoimentos, documentos ou perícia; não teria como demonstrar o descrédito, o repúdio ou o desprestígio através dos meios probatórios tradicionais, o que acabaria por ensejar o retorno à irreparabilidade do dano moral em razão de fatores instrumentais.
Segundo a doutrina de Sérgio Cavalieri Filho, tem-se a ocorrência de danos morais nas hipóteses em que restar comprovada a gravidade do ato ilícito violador da dignidade humana.
Sarmento (Sarmento, George.
Danos Morais: Coleção Prática de Direito.
São Paulo.
Saraiva, 2009.
P. 24.) define dano moral como toda violação à dignidade humana, no qual o prejuízo recai sobre os direitos da personalidade principalmente a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas (Constituição Federal, 1988 art. 5º X).
Para o Supremo Tribunal Federal “o dano moral indenizável é o que atinge a esfera legítima de afeição da vítima, que agride seus valores, que humilha, que causa dor”. (STFRE 387.014 AgR, Rel.
Min.
Carlos Velloso, julgamento em 8/06/2004 segunda turma DJ de 25/6/2004.) Nesse viés, meros aborrecimentos, contratempos, mágoas inerentes à vida em sociedade, são insuficientes à caracterização do abalo moral indenizável.
Em suma, sem gravidade do ato ilícito não há ofensa à dignidade da pessoa, logo não há dano moral.
No caso em exame, não identifiquei, de fato, qualquer constrangimento, lesão anormal ou humilhação capaz de render ensejo a uma indenização moral, tendo a questão se restringido a diferença no saque, de caráter indisponível, por se tratar do PASEP, sem outros reflexos concretos ensejadores de grave violação aos direitos da personalidade da requerente.
Há, no máximo, dissabor não indenizável.
Veja-se, neste sentido: AÇÃO DE RESTITUIÇÃO DE VALORES CUMULADA COM INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS - Desconto em conta corrente de valor referente ao PASEP - Verba de natureza salarial indisponível por seu titular (art. 4º Lei Complementar nº 26/1975)- Ausência de autorização para as amortizações - Descontos indevidos - Restituição devida, com correção monetária desde o desconto e juros de mora da citação.
Danos morais não configurados Ausência de demonstração de abalo à honra ou crédito da Autora ou inserção de nome nos cadastros desabonadores - Indenização indevida Recurso parcialmente provido. (TJ-SP - AC: 10001538120208260077 SP 1000153-81.2020.8.26.0077, Relator: Mario de Oliveira, Data de Julgamento: 11/02/2021, 38ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 11/02/2021). 3 - DISPOSITIVO Isto posto, afastadas as preliminares arguidas, atento aos princípios de direito aplicáveis à espécie e com espeque no art. 487, I do CPC, julgo PROCEDENTE EM PARTE o pedido inicial, para CONDENAR o réu, BANCO DO BRASIL S/A, a pagar à requerente o valor de R$ 17.112,16 (dezessete mil e cento e doze reais e dezesseis centavos), conforme cálculo elaborado por perito do juízo, acrescido dos juros moratórios legais de 1% ao mês a partir da data da citação, e correção monetária a partir da data do efetivo prejuízo, que no caso fixa-se da data em que o postulante recebeu o valor a menor, consoante Súmula 43 do STJ.
Deixo de condenar o demandado em danos morais por entender ausente os elementos ensejadores.
De outra senda, considerando a natureza da causa, sua complexidade, duração e os demais elementos do art. 85, §2º, do CPC, fixo os honorários em 20% sobre o valor da condenação.
E, atento ao princípio da causalidade e ao fato de a parte autora haver decaído de, aproximadamente, 30% do valor reclamado, os ônus de sucumbência e custas processuais serão suportados observadas as seguintes proporções: a) 70% pela parte autora e b) 30% pela parte ré, observando-se, quanto a autora, a condição suspensiva de exigibilidade (art. 98, § 3º, do CPC).
Após o trânsito em julgado, não havendo requerimentos, e uma vez comprovado o devido recolhimento das custas processuais, dê-se baixa e arquivem-se os autos.
P.R.I.
JOÃO PESSOA, 2 de julho de 2024.
Juiz de Direito -
02/07/2024 10:58
Julgado procedente em parte do pedido
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25/06/2024 20:17
Conclusos para despacho
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15/06/2024 01:01
Decorrido prazo de BANCO DO BRASIL SA em 14/06/2024 23:59.
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22/05/2024 01:21
Publicado Decisão em 22/05/2024.
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22/05/2024 01:21
Disponibilizado no DJ Eletrônico em 21/05/2024
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21/05/2024 00:00
Intimação
Poder Judiciário da Paraíba 1ª Vara Cível da Capital PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7) 0825264-08.2020.8.15.2001 DECISÃO Vistos, etc.
Cuida-se de Ação Ordinária movida por ALBERLINA ANGELINA SIMOES em face de BANCO DO BRASIL SA, pelas razões de fato e de direito expostas em sua Petição Inicial de ID 30229586.
Na Id 85195088, a parte autora colacionou aos autos prova emprestada consubstanciada em Laudo Pericial, sobre o qual o banco demandado não teve à oportunidade de se manifestar.
Assim sendo, chamo o feito à boa ordem para converter o julgamento em diligência e determinar a intimação do Banco do Brasil, para que no prazo de 15 dias se manifeste sobre o laudo Id 85195088 (prova emprestada) JOÃO PESSOA, data e assinatura eletrônicas.
Juiz(a) de Direito -
17/05/2024 12:01
Determinada a redistribuição dos autos
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07/05/2024 16:38
Conclusos para despacho
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06/05/2024 12:14
Juntada de Petição de memoriais
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27/04/2024 00:43
Decorrido prazo de BANCO DO BRASIL SA em 26/04/2024 23:59.
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25/04/2024 11:22
Juntada de Petição de alegações finais
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05/04/2024 00:12
Publicado Despacho em 05/04/2024.
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05/04/2024 00:12
Disponibilizado no DJ Eletrônico em 04/04/2024
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04/04/2024 00:00
Intimação
Poder Judiciário da Paraíba 1ª Vara Cível da Capital PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7) 0825264-08.2020.8.15.2001 DESPACHO Vistos, etc.
Intimem-se as partes para que, querendo, apresentem suas Alegações Finais no prazo de 15 dias.
Cumpra-se.
JOÃO PESSOA, 2 de abril de 2024.
Juiz(a) de Direito -
03/04/2024 09:13
Expedição de Outros documentos.
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03/04/2024 09:13
Determinada diligência
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15/02/2024 12:50
Conclusos para despacho
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05/02/2024 12:13
Juntada de Petição de petição
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02/02/2024 10:19
Juntada de Petição de petição
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23/01/2024 16:03
Juntada de Petição de petição (3º interessado)
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15/12/2023 00:28
Publicado Informações Prestadas em 15/12/2023.
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15/12/2023 00:28
Disponibilizado no DJ Eletrônico em 14/12/2023
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14/12/2023 00:23
Publicado Despacho em 14/12/2023.
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14/12/2023 00:23
Disponibilizado no DJ Eletrônico em 13/12/2023
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14/12/2023 00:00
Intimação
PODER JUDICIÁRIO DA PARAÍBA CARTÓRIO UNIFICADO CÍVEL DA CAPITAL FÓRUM CÍVEL DES.
MÁRIO MOACYR PORTO Av.
João Machado, 532, Centro, João Pessoa-PB - CEP: 58.013-520 - 3º andar. 1ª Vara Cível da Capital PROCESSO Nº: 0825264-08.2020.8.15.2001 CERTIDÃO Certifico e dou fé do envio de alvará ao banco para pagamento João Pessoa-PB, em 13 de dezembro de 2023 JANAYNA DE FATIMA MARCAL VIDAL Analista/Técnico Judiciário -
13/12/2023 08:59
Juntada de Informações prestadas
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13/12/2023 00:00
Intimação
Poder Judiciário da Paraíba 1ª Vara Cível da Capital PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7) 0825264-08.2020.8.15.2001 DESPACHO Vistos, etc.
Tendo em vista a entrega do laudo pelo Sr.
Perito, bem assim existindo depósito do valor dos honorários periciais pela parte requerente da perícia, no importe de R$ 6.250,00 (seis mil duzentos e cinquenta reais), conforme documento Id 81143723 determino nos termos do artigo 465 § 4º do CPC, que se expeça o competente Alvará nos termos do COVID19, autorizando ao Banco do Brasil S/A, a transferir a importância de R$ 3.125,00 (três mil cento e vinte cinco reais), da conta judicial de que cuida o Id 81143723, para a conta nº 30647-9 – agência 0007, do Banco do Brasil S/A de titularidade do perito Dr.
Rafael Camelo de Andrade Trajano, CPF *65.***.*04-66, valor referente aos 50% (cinquenta por cento) restante dos seus honorários homologados pelo juízo.
Outrossim, cumprida a diligência com a expedição e assinatura do alvará, intime-se as partes para no prazo de 15 dias se pronunciarem sobre o laudo, após o que devem os autos retornarem conclusos para sentdença.
P.I.
JOÃO PESSOA, 4 de dezembro de 2023.
Juiz(a) de Direito -
12/12/2023 18:42
Juntada de Alvará
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04/12/2023 17:02
Proferido despacho de mero expediente
-
04/12/2023 17:02
Conclusos para despacho
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04/12/2023 12:18
Juntada de Petição de petição (3º interessado)
-
04/12/2023 12:15
Juntada de Petição de petição (3º interessado)
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01/11/2023 10:41
Juntada de Petição de petição (3º interessado)
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01/11/2023 08:03
Expedição de Outros documentos.
-
01/11/2023 08:02
Ato ordinatório praticado
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01/11/2023 07:52
Juntada de documento de comprovação
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25/10/2023 18:56
Juntada de Alvará
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24/10/2023 20:08
Proferido despacho de mero expediente
-
24/10/2023 20:08
Conclusos para despacho
-
24/10/2023 18:09
Juntada de Petição de petição (3º interessado)
-
24/10/2023 16:26
Juntada de Petição de petição
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10/10/2023 01:20
Publicado Despacho em 10/10/2023.
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10/10/2023 01:20
Disponibilizado no DJ Eletrônico em 09/10/2023
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05/10/2023 18:44
Proferido despacho de mero expediente
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30/06/2023 11:47
Conclusos para despacho
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15/06/2023 16:42
Juntada de Petição de petição
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07/06/2023 10:08
Juntada de Petição de petição
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06/06/2023 00:25
Publicado Ato Ordinatório em 06/06/2023.
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06/06/2023 00:25
Disponibilizado no DJ Eletrônico em 05/06/2023
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02/06/2023 10:30
Expedição de Outros documentos.
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02/06/2023 10:29
Ato ordinatório praticado
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26/05/2023 10:32
Juntada de Petição de petição (3º interessado)
-
24/05/2023 19:58
Nomeado perito
-
24/05/2023 17:00
Conclusos para decisão
-
18/11/2022 07:17
Expedição de Outros documentos.
-
18/11/2022 07:17
Expedição de Outros documentos.
-
10/05/2021 14:16
Juntada de Petição de informação
-
06/05/2021 01:21
Decorrido prazo de BANCO DO BRASIL S.A. em 05/05/2021 23:59:59.
-
26/04/2021 09:10
Expedição de Outros documentos.
-
21/04/2021 16:23
Afetação ao rito dos recursos repetitivos
-
21/04/2021 00:00
Processo Suspenso por Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas 11
-
29/03/2021 12:16
Conclusos para despacho
-
10/03/2021 15:15
Juntada de Petição de petição
-
05/03/2021 02:01
Decorrido prazo de ALBERLINA ANGELINA SIMOES em 04/03/2021 23:59:59.
-
26/02/2021 05:34
Decorrido prazo de BANCO DO BRASIL S.A. em 24/02/2021 23:59:59.
-
19/02/2021 11:44
Juntada de Petição de petição
-
04/02/2021 08:33
Expedição de Outros documentos.
-
04/02/2021 08:24
Ato ordinatório praticado
-
19/11/2020 16:33
Juntada de Petição de réplica
-
04/10/2020 00:16
Decorrido prazo de BANCO DO BRASIL SA em 02/10/2020 23:59:59.
-
02/10/2020 17:16
Juntada de Petição de contestação
-
12/09/2020 12:12
Mandado devolvido entregue ao destinatário
-
12/09/2020 12:12
Juntada de Petição de diligência
-
05/05/2020 14:16
Expedição de Mandado.
-
29/04/2020 21:15
Proferido despacho de mero expediente
-
29/04/2020 19:04
Conclusos para despacho
-
28/04/2020 22:14
Distribuído por sorteio
Detalhes
Situação
Ativo
Ajuizamento
28/04/2020
Ultima Atualização
03/07/2024
Valor da Causa
R$ 0,00
Documentos
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