TJPA - 0000143-41.2006.8.14.0057
2ª instância - Câmara / Desembargador(a) Desembargador Leonardo de Noronha Tavares
Processos Relacionados - Outras Instâncias
Polo Passivo
Advogados
Nenhum advogado registrado.
Movimentações
Todas as movimentações dos processos publicadas pelos tribunais
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16/12/2024 13:06
Remetidos os Autos (por julgamento definitivo do recurso) para Baixa ou Devolução de Processo
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16/12/2024 13:05
Baixa Definitiva
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13/12/2024 14:15
Juntada de Petição de petição
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25/11/2024 00:07
Publicado Acórdão em 25/11/2024.
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23/11/2024 00:03
Disponibilizado no DJ Eletrônico em 23/11/2024
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21/11/2024 10:55
Expedição de Outros documentos.
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20/11/2024 23:52
Conhecido o recurso de BANCO BRADESCO SA - CNPJ: 60.***.***/0001-12 (APELANTE) e não-provido
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19/11/2024 14:16
Deliberado em Sessão - Julgado - Mérito
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31/10/2024 13:56
Expedição de Outros documentos.
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31/10/2024 13:56
Inclusão em pauta para julgamento de mérito
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14/10/2024 19:05
Pedido de inclusão em pauta virtual
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01/10/2024 14:54
Conclusos para despacho
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01/10/2024 14:54
Conclusos para julgamento
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01/10/2024 14:54
Cancelada a movimentação processual
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10/06/2024 00:00
Alteração de Assuntos autorizada através do siga MEM-2024/14145 . Assuntos retirados: (10431/)
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16/04/2024 12:05
Cancelada a movimentação processual
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03/03/2024 20:45
Cancelada a movimentação processual
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22/12/2023 11:18
Juntada de Petição de petição
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05/12/2023 07:26
Expedição de Certidão.
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28/11/2023 00:22
Publicado Intimação em 28/11/2023.
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28/11/2023 00:22
Disponibilizado no DJ Eletrônico em 28/11/2023
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27/11/2023 00:00
Intimação
SECRETARIA ÚNICA DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO 1ª TURMA DE DIREITO PRIVADO COMARCA DE SANTA MARIA DO PARÁ AGRAVO INTERNO NOS AUTOS DA APELAÇÃO CÍVEL Nº 0000143-41.2006.8.14.0057 AGRAVANTE/APELANTE: BANCO BRADESCO S.A AGRAVADO/APELADO: LUIZ OLIVEIRA DE ALBUQUERQUE RELATOR: DES.
LEONARDO DE NORONHA TAVARES DESPACHO Diante do Aviso de Recebimento – AR, sob o ID n. 16489874; intime-se o agravante, a fim de que forneça o endereço correto do agravado ou diligencie nesse sentido, para que seja intimado a apresentar contrarrazões ao presente recurso, sob pena de não conhecimento do Recurso de Agravo Interno, em epígrafe, nos termos do art. 932, parágrafo único, do CPC.
Após o cumprimento da diligência, com o fornecimento correto do endereço do agravado citado, determino que seja providenciada, de imediato, a respectiva intimação pessoal, nos moldes expostos acima. À Secretaria para as devidas providências.
Belém (PA), data registrada no sistema.
LEONARDO DE NORONHA TAVARES RELATOR -
25/11/2023 16:38
Expedição de Outros documentos.
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25/11/2023 16:38
Expedição de Outros documentos.
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24/11/2023 19:52
Proferido despacho de mero expediente
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23/11/2023 21:53
Conclusos ao relator
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23/11/2023 15:34
Juntada de Petição de petição
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20/11/2023 00:03
Publicado Intimação em 20/11/2023.
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18/11/2023 00:02
Disponibilizado no DJ Eletrônico em 18/11/2023
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17/11/2023 00:00
Intimação
SECRETARIA ÚNICA DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO 1ª TURMA DE DIREITO PRIVADO COMARCA DE SANTA MARIA DO PARÁ AGRAVO INTERNO NOS AUTOS DA APELAÇÃO CÍVEL Nº 0000143-41.2006.8.14.0057 AGRAVANTE/APELANTE: BANCO BRADESCO S.A AGRAVADO/APELADO: LUIZ OLIVEIRA DE ALBUQUERQUE RELATOR: DES.
LEONARDO DE NORONHA TAVARES DESPACHO Diante do Aviso de Recebimento – AR, sob o ID n. 16489874; intime-se o agravante, a fim de que forneça o endereço correto do agravado ou diligencie nesse sentido, para que seja intimado a apresentar contrarrazões ao presente recurso, sob pena de não conhecimento do Recurso de Agravo Interno, em epígrafe, nos termos do art. 932, parágrafo único, do CPC.
Após o cumprimento da diligência, com o fornecimento correto do endereço do agravado citado, determino que seja providenciada, de imediato, a respectiva intimação pessoal, nos moldes expostos acima. À Secretaria para as devidas providências.
Belém (PA), data registrada no sistema.
LEONARDO DE NORONHA TAVARES RELATOR -
16/11/2023 09:39
Expedição de Outros documentos.
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15/11/2023 11:45
Proferido despacho de mero expediente
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16/10/2023 11:01
Conclusos para despacho
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16/10/2023 11:01
Cancelada a movimentação processual
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12/10/2023 18:06
Juntada de identificação de ar
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20/09/2023 10:41
Expedição de Aviso de recebimento (AR).
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19/09/2023 16:06
Proferido despacho de mero expediente
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17/07/2023 12:48
Conclusos para decisão
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17/07/2023 12:47
Cancelada a movimentação processual
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31/05/2023 16:50
Juntada de Petição de petição
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30/05/2023 00:06
Publicado Despacho em 30/05/2023.
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30/05/2023 00:06
Disponibilizado no DJ Eletrônico em 30/05/2023
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29/05/2023 00:00
Intimação
SECRETARIA ÚNICA DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO 1ª TURMA DE DIREITO PRIVADO COMARCA DE SANTA MARIA DO PARÁ AGRAVO INTERNO NOS AUTOS DA APELAÇÃO CÍVEL Nº 0000143-41.2006.8.14.0057 AGRAVANTE/APELANTE: BANCO BRADESCO S.A AGRAVADO/APELADO: LUIZ OLIVEIRA DE ALBUQUERQUE RELATOR: DES.
LEONARDO DE NORONHA TAVARES DESPACHO Inicialmente, retifique-se o polo ativo da demanda, a fim de que conste, como parte autora/apelante, BANCO BRADESCO S.A.
Após, intime-se o recorrente para que apresente o relatório de custas do Agravo Interno interposto sob o ID n. 13359804, a fim de se verificar se o boleto pago corresponde, de fato, ao preparo do recurso, conforme a determinação da Lei Estadual n. 8.328/2015; e caso não o seja, determino o recolhimento em dobro, sob pena de deserção, nos termos do art. 1.007, § 4º, do CPC. À Secretaria para as devidas providências.
Belém (PA), 25 de maio de 2023.
LEONARDO DE NORONHA TAVARES RELATOR -
28/05/2023 19:40
Expedição de Outros documentos.
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28/05/2023 19:40
Expedição de Outros documentos.
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27/05/2023 20:54
Proferido despacho de mero expediente
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25/05/2023 11:02
Conclusos para despacho
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25/05/2023 11:02
Cancelada a movimentação processual
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29/03/2023 09:50
Juntada de Petição de petição
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09/03/2023 04:52
Publicado Decisão em 08/03/2023.
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09/03/2023 04:52
Disponibilizado no DJ Eletrônico em 09/03/2023
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07/03/2023 00:00
Intimação
SECRETARIA ÚNICA DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO 1ª TURMA DE DIREITO PRIVADO COMARCA DE SANTA MARIA DO PARÁ APELAÇÃO CÍVEL Nº 0000143-41.2006.8.14.0057 APELANTE: BANCO SISTEMA S.A APELADO: LUIZ OLIVEIRA DE ALBUQUERQUE RELATOR: DES.
LEONARDO DE NORONHA TAVARES DIREITO PROCESSUAL CIVIL.
APELAÇÃO CÍVEL.
AÇÃO MONITÓRIA.
AUSÊNCIA DE CITAÇÃO.
MANIFESTAÇÃO INTEMPESTIVA.
PRECLUSÃO.
AUSÊNCIA DE PRESSUPOSTO DE CONSTITUIÇÃO E DE DESENVOLVIMENTO REGULAR DO PROCESSO.
EXTINÇÃO DO FEITO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO.
INTIMAÇÃO PESSOAL DA PARTE.
DESNECESSIDADE.
SENTENÇA MANTIDA POR OUTRO FUNDAMENTO.
PRECEDENTES DO STJ.
DESPROVIMENTO MONOCRÁTICO DO RECURSO POR ESTAR CONTRÁRIO À JURISPRUDÊNCIA DO STJ E DO TJPA.
A manifestação intempestiva incorre em preclusão, a teor do art. 223 do CPC.
E, diante da ausência de cumprimento dos comandos judiciais tempestivamente para dar andamento ao feito, notadamente com vistas à promoção da citação da adversa parte, acarreta a falta de pressuposto processual de desenvolvimento válido e regular do processo, ensejando a extinção da ação sem julgamento de mérito, na forma do artigo 485, inciso IV, do CPC.
Precedentes do STJ e do TJPA. É desnecessária a intimação pessoal da parte e de seu procurador, na forma do § 1º do artigo 485 do CPC, porquanto aplicável tão somente a outras duas hipóteses diversas do caso em tela.
Precedentes do STJ e do TJPA.
A sentença deve ser mantida, todavia, por outro fundamento, não havendo que se falar, ainda, em violação à vedação da decisão surpresa, uma vez que o julgador, examinando os autos, pode aplicar o fundamento legal que considera coerente para a causa.
Precedentes do STJ.
Desprovimento monocrático do recurso de Apelação Cível, com fulcro no 932, IV, do CPC c/c o art. 133, XI, “d”, do Regimento Interno deste Tribunal.
DECISÃO MONOCRÁTICA O EXMO SR.
DESEMBARGADOR LEONARDO DE NORONHA TAVARES (RELATOR): Trata-se de RECURSO DE APELAÇÃO CÍVEL interposto por BANCO SISTEMA S.A, em face da r. sentença prolatada pelo Juízo da Vara Única da Comarca de Santa Maria do Pará (Id. 11988682), nos autos da Ação Monitória, movida em desfavor de LUIZ OLIVEIRA DE ALBUQUERQUE, a qual decretou a prescrição intercorrente e julgou extinto o processo com resolução de mérito, com fundamento no artigo 487, II, do CPC.
Em suas razões (Id. 10961323), o apelante sustentou que o instituto da prescrição intercorrente serve para garantir a razoável duração do processo punindo aqueles que, injustificadamente, deixarem de movimentar o processo e que, para que se consume, deve haver a paralisação injustificada do feito, o que não teria ocorrido no caso em análise, considerando que teria diligenciado por diversas vezes; assim também que não teria havido a sua intimação pessoal, bem como que se constituiria em decisão surpresa, vedada pelo ordenamento jurídico brasileiro.
Ao final, pugnou pelo conhecimento e provimento do recurso, com a nulidade da sentença combatida, e o retorno dos autos ao seu regular prosseguimento.
Sem contrarrazões, conforme certidão sob o Id.11988682. É o relatório.
DECIDO.
Presentes os pressupostos de admissibilidade, conheço do recurso.
Insurge-se o apelante contra a sentença prolatada pelo Juízo de 1º grau, que extinguiu a ação, sem resolução de mérito, nos termos do art. 487, II, do CPC/2015.
Todavia, antecipo que é caso de manutenção da sentença de extinção do feito, contudo, por fundamento diverso.
Explico.
Compulsando os autos, constatei que, em decisão de ID n. 11988678-fl.79, o juízo de origem determinou que o autor/apelante informasse o endereço correto do réu/apelado para fins de citação.
Em seguida, no ID n. 11988678-fl.91, fora certificado que o autor/apelante apresentou manifestação intempestiva.
Assim, não tendo o autor/apelante promovido, tempestivamente, a teor do art. 223 do CPC (preclusão), a prática dos atos para a citação da ré e o prosseguimento do feito, bem como sendo cediço que a citação válida é um requisito de validade processual intrínseco, por meio da qual se completa a estrutura tríplice da relação jurídica processual, portanto, constituindo pressuposto de desenvolvimento válido e regular do processo, sua ausência, autoriza a extinção do feito sem resolução do mérito.
Entretanto, é prescindível a intimação pessoal do autor para suprir a falta, já que não se trata de hipótese constante na sentença, e sim, no art.485, IV, do CPC/2015.
Dessa forma, verifica-se que apenas a fundamentação legal da extinção do feito se revela equivocada, pois, no caso, a situação se amolda à hipótese de ausência de pressuposto de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo.
Nessa linha de entendimento, cito julgados do Tribunal da Cidadania, bem como dos Tribunais Pátrios, senão vejamos: “DIREITO PROCESSUAL CIVIL.
APELAÇÃO.
AUSÊNCIA DE PRESSUPOSTO PROCESSUAL DE DESENVOLVIMENTO (VÁLIDO E REGULAR) DO PROCESSO (CITAÇÃO VÁLIDA).
ESCORREITA A EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM ANÁLISE DO MÉRITO (ART. 485, INC.
IV, DO CPC/2015).
O desatendimento imotivado aos comandos judiciais para dar andamento ao feito, notadamente com vistas à promoção da citação da adversa parte, preenchendo, assim, os pressupostos processuais de desenvolvimento válido e regular do processo, enseja a extinção da ação, na forma do artigo 485, inc.
IV, do NCPC (sem julgamento de mérito), tendo em vista que essa inércia esvazia o conteúdo de eventual provimento judicial quanto ao mérito.
Despicienda a intimação pessoal da parte, e, também de seu procurador, na forma do § 1º do artigo 485 do novo CPC, porquanto aplicável tão somente a outras duas hipóteses diversas da descrita acima.
Recurso conhecido e não provido.
Diante da não realização de diligência hábil a localizar o réu e o bem alienado fiduciariamente, bem como do não exercício da faculdade legal quanto à alteração do rito, fica caracterizada a ausência de pressuposto de constituição e desenvolvimento válido e regular do processo”. (TJ/DF.0150310251446 0024834-67.2015.8.07.0003.
Orgão Julgador 3ª TURMA CÍVEL.
Relator GILBERTO PEREIRA DE OLIVEIRA.
Publicado no DJE: 19/04/2017.
Pág.: 209/219). “AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL.
AÇÃO MONITÓRIA.
INÉRCIA DA PARTE PARA PROMOVER A CITAÇÃO.
EXTINÇÃO DO FEITO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO.
DESNECESSIDADE DE INTIMAÇÃO PESSOAL.
ART. 485, IV, DO CPC/2015.
AGRAVO INTERNO NÃO PROVIDO. 1.
A jurisprudência desta Corte possui entendimento no sentido de ser desnecessária a intimação pessoal da parte autora para extinção do feito sem resolução do mérito, com amparo no art. 485, IV, do CPC/2015. 2.
A intimação pessoal da parte é exigida nos casos de extinção do feito por abandono (art. 485, § 1º do CPC/2015).
Hipótese diversa da dos autos, em que a parte autora não procedeu as medidas necessárias para a citação, não obstante ter sido intimada para tanto. 3.
Agravo interno não provido.” (STJ - AgInt no AREsp: 1480641 SP 2019/0094440-0, Relator: Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, Data de Julgamento: 20/08/2019, T4 - QUARTA TURMA, Data de Publicação: DJe 23/08/2019). “SECRETARIA ÚNICA DAS TURMAS DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO – 1ª TURMA DE DIREITO PRIVADO APELAÇÃO N.º 0801552-89.2017.8.14.0006 APELANTE: BANCO HONDA S/A APELADO(A): MARGARETH DOS REIS LIMA RELATORA: DESEMBARGADORA MARIA DO CEO MACIEL COUTINHO EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL EM AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO.
NÃO ATENDIMENTO À DETERMINAÇÃO JUDICIAL DE RECOLHIMENTO DAS CUSTAS PARA CITAÇÃO VÁLIDA.
AUSÊNCIA DE PRESSUPOSTO DE DESENVOLVIMENTO VÁLIDO E REGULAR DO PROCESSO.
INTELIGÊNCIA DO ARTIGO 485, IV, DO CPC.
PROCESSO JULGADO EXTINTO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO.
RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.
I.
A inércia da parte autora quanto à citação da parte adversa configura ausência de pressuposto de constituição e desenvolvimento regular e válido do processo, já que não perfectibiliza a triangulação processual, fato que dispensa a sua intimação para sanar o vício; II.
Se, devidamente intimado, o autor não cumpre, no prazo legal, a determinação de recolhimento das custas processuais para que a citação pudesse ser realizada, não resta alternativa que não seja a extinção do feito sem resolução do mérito, ante a ausência de pressuposto de constituição e desenvolvimento regular e válido do processo; III.
Apelo conhecido e desprovido. (3181067, 3181067, Rel.
MARIA DO CEO MACIEL COUTINHO, Órgão Julgador 1ª Turma de Direito Privado, Julgado em 2020-06-01, Publicado em 2020-06-09) CIVIL E PROCESSUAL CIVIL.
BUSCA E APREENSÃO.
INTIMAÇÃO DO RÉU.
IMPOSSIBILIDADE.
INDICAÇÃO DE NOVO ENDEREÇO.
INEXISTÊNCIA.
CONVERSÃO EM AÇÃO EXECUTIVA.
AUSÊNCIA.
EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM JULGAMENTO DE MÉRITO.
PRESSUPOSTOS.
AUSÊNCIA.
SENTENÇA MANTIDA. 1.
Foram realizadas infrutíferas diligências para o cumprimento do mandado de busca e apreensão. 2.
Apesar do juízo definir os passos e os prazos processuais e alertar das consequências da inércia, o autor não se manifestara, deixando de informar novo endereço para citação do réu, como tampouco requereu a conversão da ação em execução de título extrajudicial, situação em que o processo permaneceu até a prolação da sentença. 3.
A conversão da busca e apreensão em execução de título extrajudicial, por se tratar de faculdade à mercê da vontade do credor, e não uma imposição do juízo, não caracteriza uma infringência a um comando, mas tão somente uma opção processual do litigante. 4.
Intimado para as providências pertinentes, o autor as ignorou, ensejando a correta extinção do processo sem julgamento de mérito. 5.
Não se trata de abandono do feito, sendo desnecessária a prévia intimação pessoal da parte prevista no art. 485, III e § 1º, do CPC. 6.
Recurso conhecido e não provido.
Unânime. (TJ-DF 07092653120198070007 DF 0709265-31.2019.8.07.0007, Relator: ROMEU GONZAGA NEIVA, Data de Julgamento: 29/01/2020, 7ª Turma Cível, Data de Publicação: Publicado no PJe : 11/02/2020 .
Pág.: Sem Página Cadastrada.) Ainda, registro que a modificação do fundamento jurídico não configura decisão surpresa e pode ser realizada sem a manifestação das partes.
Em recente acórdão, julgado em 30.03.2020, examinando essa importante questão, a 4ª Turma do Superior Tribunal de Justiça, no julgamento do Agravo Interno no Agravo em Recurso Especial n. 1.587.128-MG, com voto condutor do ministro Luís Felipe Salomão, assentou que: “Não há falar em decisão surpresa quando o magistrado, diante dos limites da causa de pedir, do pedido e do substrato fático delineado nos autos, realiza a tipificação jurídica da pretensão no ordenamento jurídico posto, aplicando a lei adequada à solução do conflito, ainda que as partes não a tenham invocado (iura novit curia) e independentemente de oitiva delas, até porque a lei deve ser do conhecimento de todos, não podendo ninguém se dizer surpreendido com a sua aplicação.” No mesmo sentido cito, ainda, os seguintes julgados: “RECURSO ESPECIAL.
ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE ORIGEM QUE ADOTOU FUNDAMENTO DIVERSO DO ADOTADO PELA SENTENÇA, COM BASE EM NOVA SITUAÇÃO DE FATO.
VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DA NÃO SURPRESA.
ART. 10 DO CPC/2015.
OCORRÊNCIA.
ANULAÇÃO PARA OITIVA DA PARTE.
DESNECESSIDADE.
AUSÊNCIA DE PREJUÍZO. 1. "O 'fundamento' ao qual se refere o art. 10 do CPC/2015 é o fundamento jurídico - circunstância de fato qualificada pelo direito, em que se baseia a pretensão ou a defesa, ou que possa ter influência no julgamento, mesmo que superveniente ao ajuizamento da ação -, não se confundindo com o fundamento legal (dispositivo de lei regente da matéria).
A aplicação do princípio da não surpresa não impõe, portanto, ao julgador que informe previamente às partes quais os dispositivos legais passíveis de aplicação para o exame da causa.
O conhecimento geral da lei é presunção jure et de jure" (EDcl no Resp n° 1.280.825/RJ, Rel.
Min.
Maria Isabel Gallotti, Quarta Turma, julgado em 27/6/2017, DJe 1/8/2017.) 2.
O art. 933 do CPC/2015, em sintonia com o multicitado art. 10, veda a decisão surpresa no âmbito dos tribunais, assinalando que, seja pela ocorrência de fato superveniente, seja por vislumbrar matéria apreciável de ofício ainda não examinada, deverá o julgador abrir vista, antes de julgar o recurso, para que as partes possam se manifestar. 3.
Não há falar em decisão surpresa quando o magistrado, diante dos limites da causa de pedir, do pedido e do substrato fático delineado nos autos, realiza a tipificação jurídica da pretensão no ordenamento jurídico posto, aplicando a lei adequada à solução do conflito, ainda que as partes não a tenham invocado (iura novit curia) e independentemente de oitiva delas, até porque a lei deve ser do conhecimento de todos, não podendo ninguém se dizer surpreendido com a sua aplicação. 4.
Na hipótese, o Tribunal de origem, valendo-se de fundamento jurídico novo - prova documental de que o bem alienado fiduciariamente tinha sido arrecadado ou se encontraria em poder do devedor -, acabou incorrendo no vício da decisão surpresa, vulnerando o direito ao contraditório substancial da parte, justamente por adotar tese - consubstanciada em situação de fato - sobre a qual a parte não teve oportunidade de se manifestar, principalmente para tentar influenciar o julgamento, fazendo prova do que seria necessário para afastar o argumento que conduziu a conclusão do Tribunal a quo em sentido oposto à sua pretensão. 5.
No entanto, ainda que se trate de um processo cooperativo e voltado ao contraditório efetivo, não se faz necessária a manifestação das partes quando a oitiva não puder influenciar na solução da causa ou quando o provimento lhe for favorável, notadamente em razão dos princípios da duração razoável do processo e da economia processual. 6.
No presente caso, ainda que não exista prova documental sobre a localização do equipamento (se foi arrecadado ou se está em poder do devedor ou de terceiros), tal fato não tem o condão de obstaculizar o pedido de restituição, haja vista que, conforme os ditames da lei, se a coisa não mais existir ao tempo do pedido de restituição, deverá o requerente receber o valor da avaliação do bem ou, em caso de venda, o respectivo preço (art. 86, I, da Lei n° 11.101/05). 7.
Recurso especial provido.” (REsp 1755266/SC, Rel.
Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 18/10/2018, DJe 20/11/2018)” “AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL.
AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE POST MORTEM.
DECISÃO SURPRESA.
NÃO OCORRÊNCIA.
FUNDAMENTOS DO ACÓRDÃO RECORRIDO NÃO IMPUGNADOS.
RAZÕES RECURSAIS DISSOCIADAS DOS FUNDAMENTOS DO JULGADO ATACADO.
APLICAÇÃO DAS SÚMULAS 283 E 284 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.
PROVA BIOLÓGICA DA PATERNIDADE.
INEXISTÊNCIA DE ADOÇÃO FORMAL E DE RELAÇÃO SOCIOAFETIVA.
REEXAME FÁTICO E PROBATÓRIO.
IMPOSSIBILIDADE.
INCIDÊNCIA DA SÚMULA 7/STJ.
AGRAVO INTERNO NÃO PROVIDO. 1.
O Superior Tribunal de Justiça manifesta-se no sentido de que "não há que se falar em violação à vedação da decisão surpresa quando o julgador, examinando os fatos expostos na inicial, juntamente com o pedido e a causa de pedir, aplica o entendimento jurídico que considerada coerente para a causa" (AgInt no AREsp 1.468.820/MG, Rel.
Min.
Marco Aurélio Bellizze, Terceira Turma, DJe de 27/09/2019). 2.
A ausência de impugnação, nas razões do recurso especial, de fundamento autônomo e suficiente à manutenção do acórdão estadual atrai, por analogia, o óbice da Súmula 283 do STF. 3. É inadmissível o inconformismo por deficiência na fundamentação quando as razões do recurso estão dissociadas do decidido no acórdão recorrido.
Aplicação da Súmula 284 do Supremo Tribunal Federal. 4.
Na hipótese, o Tribunal a quo, após o exame acurado dos autos e das provas, consignou ser o autor da ação de investigação de paternidade filho biológico do falecido, o que foi devidamente comprovado por exame de DNA.
Concluiu, ainda, que inexiste comprovação de adoção formal do autor da demanda por seus tios, tampouco prova de estabelecimento de vínculos afetivos capazes de configurar a filiação socioafetiva. 5.
A modificação da conclusão do Tribunal de origem demandaria o revolvimento do suporte fático-probatório dos autos, o que é inviável em sede de recurso especial, a teor do que dispõe a Súmula 7/STJ. 6.
Agravo interno a que se nega provimento. (AgInt no AREsp 1532266/SP, Rel.
Ministro RAUL ARAÚJO, QUARTA TURMA, julgado em 15/06/2020, DJe 01/07/2020) Ante o exposto, monocraticamente, conheço do recurso, mas lhe nego provimento, com fulcro no art. 932, IV, do CPC c/c o art. 133, XI, “d”, do Regimento Interno deste Tribunal, mantendo a sentença de extinção do feito, todavia, por fundamento diverso.
Belém (PA), 6 de março de 2023.
LEONARDO DE NORONHA TAVARES RELATOR -
06/03/2023 15:45
Expedição de Outros documentos.
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06/03/2023 15:23
Conhecido o recurso de BANCO SISTEMA S.A - CNPJ: 76.***.***/0001-94 (APELANTE) e não-provido
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06/03/2023 13:32
Conclusos para decisão
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06/03/2023 13:32
Cancelada a movimentação processual
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29/11/2022 13:31
Redistribuído por sorteio em razão de incompetência
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29/11/2022 13:09
Declarada incompetência
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29/11/2022 12:42
Conclusos para decisão
-
29/11/2022 12:42
Cancelada a movimentação processual
-
29/11/2022 11:22
Recebidos os autos
-
29/11/2022 11:22
Distribuído por sorteio
Detalhes
Situação
Ativo
Ajuizamento
29/11/2022
Ultima Atualização
21/11/2024
Valor da Causa
R$ 0,00
Documentos
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