TJMA - 0820562-72.2022.8.10.0001
2ª instância - Câmara / Desembargador(a) Gabinete Do(A) Desembargador(A) Maria Francisca Gualberto de Galiza
Processos Relacionados - Outras Instâncias
Polo Ativo
Movimentações
Todas as movimentações dos processos publicadas pelos tribunais
-
14/02/2025 16:05
Baixa Definitiva
-
14/02/2025 16:05
Remetidos os Autos (por julgamento definitivo do recurso) para Instância de origem
-
14/02/2025 16:04
Expedição de Certidão de trânsito em julgado.
-
08/02/2025 00:15
Decorrido prazo de COMPANHIA DE SEGUROS ALIANCA DO BRASIL em 07/02/2025 23:59.
-
07/02/2025 15:38
Juntada de petição
-
18/12/2024 00:06
Publicado Acórdão em 18/12/2024.
-
18/12/2024 00:06
Disponibilizado no DJ Eletrônico em 17/12/2024
-
16/12/2024 09:13
Enviado ao Diário da Justiça Eletrônico
-
16/12/2024 09:13
Enviado ao Diário da Justiça Eletrônico
-
03/12/2024 10:46
Embargos de Declaração Não-acolhidos
-
24/11/2024 22:42
Deliberado em Sessão - Julgado - Mérito
-
24/11/2024 22:38
Juntada de Certidão
-
31/10/2024 13:38
Inclusão do processo para julgamento eletrônico de mérito
-
30/10/2024 13:17
Conclusos para julgamento
-
30/10/2024 13:16
Juntada de intimação de pauta
-
14/08/2024 16:27
Recebidos os autos
-
14/08/2024 16:27
Remetidos os Autos (outros motivos) para secretaria
-
14/08/2024 16:27
Pedido de inclusão em pauta virtual
-
13/08/2024 10:21
Juntada de contrarrazões
-
29/05/2024 10:05
Conclusos ao relator ou relator substituto
-
29/05/2024 00:30
Decorrido prazo de COMPANHIA DE SEGUROS ALIANCA DO BRASIL em 28/05/2024 23:59.
-
29/05/2024 00:30
Decorrido prazo de ALDAMIR ARAUJO DA SILVA em 28/05/2024 23:59.
-
21/05/2024 00:34
Decorrido prazo de COMPANHIA DE SEGUROS ALIANCA DO BRASIL em 20/05/2024 23:59.
-
21/05/2024 00:27
Decorrido prazo de ALDAMIR ARAUJO DA SILVA em 20/05/2024 23:59.
-
21/05/2024 00:02
Publicado Despacho em 21/05/2024.
-
21/05/2024 00:02
Disponibilizado no DJ Eletrônico em 20/05/2024
-
17/05/2024 08:26
Enviado ao Diário da Justiça Eletrônico
-
16/05/2024 16:47
Proferido despacho de mero expediente
-
03/05/2024 15:00
Conclusos ao relator ou relator substituto
-
02/05/2024 16:18
Juntada de embargos de declaração (1689)
-
26/04/2024 00:36
Publicado Acórdão em 26/04/2024.
-
26/04/2024 00:36
Disponibilizado no DJ Eletrônico em 25/04/2024
-
24/04/2024 11:44
Enviado ao Diário da Justiça Eletrônico
-
24/04/2024 09:49
Conhecido o recurso de COMPANHIA DE SEGUROS ALIANCA DO BRASIL - CNPJ: 28.***.***/0001-43 (APELADO) e não-provido
-
29/03/2024 22:10
Deliberado em Sessão - Julgado - Mérito
-
29/03/2024 22:04
Juntada de Certidão
-
08/03/2024 18:26
Inclusão do processo para julgamento eletrônico de mérito
-
06/03/2024 18:03
Juntada de intimação de pauta
-
24/01/2024 14:30
Conclusos para julgamento
-
24/01/2024 14:16
Juntada de intimação de pauta
-
07/11/2023 09:07
Recebidos os autos
-
07/11/2023 09:07
Remetidos os Autos (outros motivos) para secretaria
-
07/11/2023 09:07
Pedido de inclusão em pauta virtual
-
03/11/2023 17:03
Deliberado em Sessão - Adiado
-
03/11/2023 16:45
Juntada de Certidão de adiamento
-
05/10/2023 17:19
Conclusos para julgamento
-
05/10/2023 17:18
Juntada de intimação de pauta
-
04/10/2023 13:29
Recebidos os autos
-
04/10/2023 13:29
Remetidos os Autos (outros motivos) para secretaria
-
04/10/2023 13:29
Pedido de inclusão em pauta virtual
-
06/09/2023 16:08
Conclusos ao relator ou relator substituto
-
01/09/2023 01:22
Decorrido prazo de ALDAMIR ARAUJO DA SILVA em 29/08/2023 23:59.
-
07/08/2023 00:00
Publicado Despacho (expediente) em 07/08/2023.
-
07/08/2023 00:00
Disponibilizado no DJ Eletrônico em 04/08/2023
-
03/08/2023 09:37
Enviado ao Diário da Justiça Eletrônico
-
26/07/2023 00:14
Decorrido prazo de ALDAMIR ARAUJO DA SILVA em 25/07/2023 23:59.
-
26/07/2023 00:14
Decorrido prazo de COMPANHIA DE SEGUROS ALIANCA DO BRASIL em 25/07/2023 23:59.
-
25/07/2023 16:33
Proferido despacho de mero expediente
-
24/07/2023 09:28
Conclusos ao relator ou relator substituto
-
23/07/2023 14:49
Juntada de agravo interno cível (1208)
-
04/07/2023 00:06
Publicado Decisão (expediente) em 04/07/2023.
-
04/07/2023 00:06
Disponibilizado no DJ Eletrônico em 03/07/2023
-
30/06/2023 15:27
Enviado ao Diário da Justiça Eletrônico
-
28/06/2023 21:31
Embargos de declaração não acolhidos
-
27/06/2023 19:27
Conclusos ao relator ou relator substituto
-
24/06/2023 00:10
Decorrido prazo de COMPANHIA DE SEGUROS ALIANCA DO BRASIL em 23/06/2023 23:59.
-
24/06/2023 00:05
Decorrido prazo de ALDAMIR ARAUJO DA SILVA em 23/06/2023 23:59.
-
24/06/2023 00:02
Decorrido prazo de ALDAMIR ARAUJO DA SILVA em 23/06/2023 23:59.
-
20/06/2023 15:56
Publicado Despacho (expediente) em 16/06/2023.
-
20/06/2023 15:56
Disponibilizado no DJ Eletrônico em 15/06/2023
-
15/06/2023 00:00
Intimação
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA APELAÇÃO CÍVEL nº 0820562-72.2022.8.10.0001 EMBARGANTE: COMPANHIA DE SEGUROS ALIANÇA DO BRASIL ADVOGADO: WILSON SALES BELCHIOR - OAB/MA 11.099-A EMBARGADO: ALDAMIR ARAÚJO DA SILVA ADVOGADO: RENATO BARBOZA DA SILVA JÚNIOR – OAB/MA 20.658 RELATORA: DESª.
MARIA FRANCISCA GUALBERTO DE GALIZA DESPACHO Intime(m)-se a(s) parte(s) embargada(s), para querendo, manifestar(em)-se sobre os embargos de declaração opostos, nos termos do art. 1.023, §2°, do CPC.
Serve este como instrumento de intimação.
Decorrido o prazo supra, retornem os autos conclusos.
Publique-se.
Cumpra-se.
São Luís (MA), data do sistema.
Desembargadora MARIA FRANCISCA GUALBERTO DE GALIZA RELATORA A-07 -
14/06/2023 19:32
Enviado ao Diário da Justiça Eletrônico
-
13/06/2023 12:09
Proferido despacho de mero expediente
-
09/06/2023 10:38
Conclusos ao relator ou relator substituto
-
07/06/2023 11:52
Juntada de embargos de declaração (1689)
-
03/06/2023 00:00
Publicado Decisão (expediente) em 01/06/2023.
-
03/06/2023 00:00
Disponibilizado no DJ Eletrônico em 31/05/2023
-
31/05/2023 00:00
Intimação
APELAÇÃO CÍVEL Nº 0820562-72.2022.8.10.0001 APELANTE: ALDAMIR ARAÚJO DA SILVA ADVOGADO(A): RENATO BARBOZA DA SILVA JÚNIOR – OAB/MA 20.658 APELADOS: COMPANHIA DE SEGUROS ALIANÇA DO BRASIL ADVOGADO(A): WILSON SALES BELCHIOR - OAB/MA 11.099-A RELATORA: DESEMBARGADORA MARIA FRANCISCA GUALBERTO DE GALIZA DECISÃO Trata-se de apelação cível interposta por Aldamir Araújo da Silva em face da sentença proferida pela juíza Alice Prazeres Rodrigues, titular da 16ª Vara Cível do Termo Judiciário de São Luís - Comarca da Ilha de São Luís, nos autos da Ação de Indenização por Danos Materiais e Morais c/c Repetição de Indébito, ajuizada contra Companhia de Seguros Aliança do Brasil.
O Juízo monocrático julgou improcedente os pedidos formulados na inicial, uma vez que ausentes os danos alegados, condenando o requerente em custas e honorários advocatícios, estes fixados em 10% (dez por cento) sobre o valor da causa (sentença Id. nº. 23894389).
O apelante em suas razões recursais (Id. nº. 23894392) alega que ao aderir ao contrato não recebeu informações claras sobre o novo serviço contratado, influenciando no fechamento do contrato, gerando o dever de indenizar.
Assim requer o provimento da apelação com a procedência dos pedidos autorais.
Não houve apresentação de contrarrazões.
A Procuradoria de Justiça opinou apenas pelo conhecimento do recurso, Id. nº. 24695269. É o relatório.
DECIDO.
De início, verifico que o presente recurso merece ser conhecido por estarem presentes os requisitos de admissibilidade.
No mérito, valho-me da prerrogativa constante do art. 932 do CPC, para decidir, de forma monocrática, o presente apelo, na medida em que há entendimento pacífico neste Tribunal acerca dos temas trazidos a esta Corte de Justiça.
Em síntese, a discussão dos autos está no exame da legalidade da contratação do seguro prestamista, incluído no empréstimo consignado efetuado pelo Autor, que afirma não ter sido informado acerca da inclusão deste valor na referida operação celebrada perante a instituição financeira.
Cabe ressaltar que seguro prestamista é modalidade contratual que tem por objetivo garantir o pagamento de prestações ou da totalidade do saldo devedor, em contratos de mútuo.
Com efeito, via de regra é considerada legal e válida a cobrança de “seguro prestamista” nos contratos de empréstimo bancário, contudo, por ser opcional, além de previsão expressa no instrumento contratual, é exigida a anuência do cliente no ato da pactuação da avença, devendo o fornecedor do serviço claramente apresentar informações sobre o referido seguro.
A ausência de cláusula consignando a cobrança do seguro prestamista torna sua exigência arbitrária e antijurídica por manifesta contrariedade ao disposto no art. 46, do CDC, vejamos: Art. 46.
Os contratos que regulam as relações de consumo não obrigarão os consumidores, se não lhes for dada a oportunidade de tomar conhecimento prévio de seu conteúdo, ou se os respectivos instrumentos forem redigidos de modo a dificultar a compreensão de seu sentido e alcance. (grifo nosso) Pois bem, no presente caso, pelo extrato denominado “Crédito Direto ao Consumidor/Extrato de Operação” (Id. nº. 23894357) juntado pelo autor, observo a cobrança do valor de R$ 14.879,74 (quatorze mil, oitocentos e setenta e nove reais e setenta e quatro centavos) referente ao seguro prestamista.
Contudo, não consta qualquer documento devidamente assinado pelo autor, capaz de demonstrar, de forma inequívoca, a autorização contratual para cobrança do seguro no pacto firmado entre as partes.
Com efeito, o STJ firmou, em sede de recurso repetitivo, que, “nos contratos bancários em geral, o consumidor não pode ser compelido a contratar seguro com a instituição financeira ou com seguradora por ela indicada” (REsp 1639259/SP, Rel.
Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 12/12/2018, DJe 17/12/2018).
Dessa forma, não tendo a instituição financeira se desincumbido do ônus de comprovar fatos impeditivos, modificativos ou extintivos do direito do autor, não atendendo, assim, o disposto no art. 373, II do Código de Processo Civil, in verbis: Art.373.
O ônus da prova incumbe: I – ao autor, quanto ao fato constitutivo do seu direito; II – ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor. (grifo nosso) Dito isso, constato a ilegalidade da cobrança do seguro prestamista, visto que não ficou comprovado nos autos que o Autor, ora Apelante, foi devidamente informado dos termos do contrato, ocorrendo, portanto, ofensa ao direito de informação.
Necessária, portanto, a devolução em dobro dos valores indevidamente pagos, haja vista a falha na prestação do serviço, decorrente do ato ilícito praticado, de onde exsurge também o dever da instituição financeira de indenizar os abalos extrapatrimoniais experimentados pela autora.
Assim, temos que a cláusula contratual referente cobrança de seguro é nula e, em casos deste jaez, o dano moral é in re ipsa, hipótese em que a mera conduta ilícita já é suficiente para demonstrar os transtornos e aborrecimentos sofridos pela Autora.
Nesse sentido, destaco julgado deste Tribunal de Justiça: “PROCESSUAL CIVIL.
APELAÇÃO.
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO.
ABERTURA DE CONTA.
COBRANÇA DE TARIFA DE SEGURO PRESTAMISTA.
ALEGAÇÃO DA PARTE AUTORA DE OS DESCONTOS SÃO REALIZADOS SEM SUA AUTORIZAÇÃO.
INEXISTÊNCIA DE CONTRATO AUTÔNOMO OU CLÁUSULA CONTRATUAL QUANDO DA ABERTURA DA CONTA QUE COMPROVE A CONTRATAÇÃO DO SEGURO.
REPETIÇÃO DO INDÉBITO DEVIDA.
DANOS MORAIS IN RE IPSA.
SENTENÇA REFORMADA.
RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO.
I - A situação probatória dos autos é de que inexiste qualquer cláusula contratual ou instrumento contratual autônomo que demonstre a declaração de vontade da autora em contratar o referido seguro prestamista, que esclareça qual a finalidade do seguro, que indique qual o valor do seguro e aponte qual a duração dos descontos relacionados a tal seguro.
II-Segundo a jurisprudência dominante, a simples comprovação de indevidos descontos na conta bancária do consumidor é suficiente para a configuração do dano moral, já que este é um dano presumido.
Nestes casos, a lesão é notória, não sendo necessária a prova do prejuízo.
Trata-se de um dano puro, exclusivamente moral, que independe de provas ou reflexos patrimoniais.
III-Apelação parcialmente provida. (TJMA, Ap 0491542016, Rel.
Des.
JAMIL DE MIRANDA GEDEON NETO, TERCEIRA CÂMARA CÍVEL, DJe 29/03/2017) – grifei; Assim, entendo como adequada a condenação da seguradora recorrida em restituir em dobro o valor indevidamente descontado a título de cobrança do seguro prestamista e indenizar o autor pelos danos morais sofridos.
Nessa esteira, e já passando ao próximo objeto do recurso, qual seja a fixação do quantum indenizatório por danos morais, destaco que deve ser razoável e tomadas todas as cautelas para que a indenização não seja fonte de enriquecimento sem causa, ao mesmo tempo em que não seja meramente simbólica, sempre levando em consideração os princípios da razoabilidade e proporcionalidade.
No caso em apreço, após analisar o conjunto probatório constante dos autos, atentando para as circunstâncias específicas do evento, para a gravidade da repercussão da ofensa, entendo que o valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais), se mostra justo e dentro dos parâmetros utilizados por esta Corte, senão vejamos: DIREITO DO CONSUMIDOR.
DIREITO PROCESSUAL CIVIL.
APELAÇÃO CÍVEL.
AÇÃO PELO PROCEDIMENTO COMUM.
SEGURO PRESTAMISTA.
DESCONTOS EM CONTA CORRENTE.
PROVA DA CONTRATAÇÃO.
AUSÊNCIA.
DECLARAÇÃO DE NULIDADE.
REPETIÇÃO DO INDÉBITO.
INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS.
CABIMENTO.
VALOR DA INDENIZAÇÃO.
PROPORCIONALIDADE.
ASTREINTES.
ADEQUAÇÃO.
RECURSO DESPROVIDO. 1.
A controvérsia presente nestes autos diz respeito à contratação, ou não, de serviços de seguro prestamista pela parte apelada.
Esta sustentou, em sua exordial, que teria sofrido descontos indevidos em sua conta corrente, referentes a mensalidade de seguro prestamista. 2.
Inexistindo válido fundamento para a cobrança dos valores tratados, deve ser confirmada a declaração de nulidade do contrato, bem como a ordem de repetição dobrada do indébito (art. 42, parágrafo único, do Código de Defesa do Consumidor). 3. É cabível, ainda, indenização pela violação de direitos de ordem moral do recorrido, estando o valor fixado para tanto, no patamar de R$ 2.000,00 (dois mil reais), em consonância com a proporcionalidade e de acordo com a jurisprudência deste Tribunal de Justiça. 4.
As astreintes fixadas foram estabelecidas em valor razoável, com periodicidade adequada, com prazo suficiente para cumprimento e com limitação proporcional, razão pela qual não há reparo a ser feito. 5.
Apelação Cível a que se nega provimento. (TJMA, Ap 0800356-74.2021.8.10.0097, Rel.
Des.
KLEBER COSTA CARVALHO, PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL, Julgado em: 21/10/2021DJe 22/10/2021) – grifei; APELAÇÃO CÍVEL.
CONSUMIDOR.
SEGURO PRESTAMISTA.
DESCONTO DE BENEFÍCIO SEM PRÉVIA CONTRATAÇÃO.
ILEGALIDADE.
INTELIGÊNCIA DO ARTIGO 39, INCISO I, DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR.
DEVOLUÇÃO EM DOBRO.
INSTITUIÇÃO FINANCEIRA NÃO JUNTOU CONTRATO.
AUSÊNCIA DE CIÊNCIA INEQUÍVOCA.
IRDR Nº 3.043/2017.
DANO MORAL.
SENTENÇA MANTIDA. 1.
O tema contratação sem anuência das partes em conta no qual o consumidor percebe remuneração ou benefício do INSS, já foi devidamente analisada em sede de IRDR no Tribunal de Justiça do Maranhão (53.983/2016 e 3.043/2017) e, em ambos os incidentes segundo decidiu o Pleno que, nas contratações cabe à instituição financeira o ônus de provar que o cliente foi efetivamente informado, especificamente com a juntado de contrato ou instrumento idôneo que demonstre a devida ciência. 2.
O Banco Apelante limitou-se a alegar que agiu no exercício regular do direito, não juntou contrato ou qualquer documento idôneo que demonstre ampla ciência do autor, pelo que se conclui que o banco não se desincumbiu do ônus de provar a regularidade do contrato celebrado. 3.
A indenização a título de danos morais arbitrada em R$ 2.000,00 (dois mil reais) mostra-se razoável, mormente quando se leva em consideração que o valor indenizatório deve ser suficiente, sem que se caracterize ínfimo ou excessivo, sendo capaz de compensar os efeitos do prejuízo sofrido, bem como de inibir que a empresa apelante torne-se reincidente, atendendo aos princípios da razoabilidade e proporcionalidade, sem causar enriquecimento excessivo à apelada. 4.
Apelo conhecido e não provido (APELAÇÃO 0801683-08.2019.8.10.0038, REL.
DES.
JAMIL DE MIRANDA GEDEON NETO, julgamento em 04/05/2020) grifei Nesse enfoque, forçoso se reconhecer pela necessidade da reforma do decisum combatido.
Ante o exposto, com permissão do artigo 932, inciso V, do CPC, deixo de apresentar o feito a Segunda Câmara de Direito Privado para monocraticamente DAR PROVIMENTO AO RECURSO, a fim de declarar a nulidade do contrato de seguro prestamista vendido pelo Requerido e condenar o Requerido, à devolução dos valores já descontados de forma dobrada, os quais deverão ser apurados em fase de liquidação de sentença, acrescidos de juros e correção monetária, na forma legal, bem como ao pagamento de indenização por danos morais no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais), corrigidos monetariamente pelo INPC – a partir da data da decisão (Súmula 362 do STJ) – e acrescidos de juros legais na proporção de 1% (um por cento) ao mês – a partir do dia do atendimento (Evento danoso, Súmula 54 do STJ).
Por fim, inverto o ônus da sucumbência e condeno a Seguradora Apelada ao pagamento das custas e demais despesas processuais e honorários advocatícios que arbitro em 15% (quinze por cento) sobre o valor total da condenação.
Publique-se.
Intime-se.
Cumpra-se.
São Luís/MA, data do sistema.
Desembargadora MARIA FRANCISCA GUALBERTO DE GALIZA Relatora A-07 -
30/05/2023 16:39
Enviado ao Diário da Justiça Eletrônico
-
26/05/2023 16:39
Conhecido o recurso de ALDAMIR ARAUJO DA SILVA - CPF: *75.***.*70-82 (APELANTE) e provido
-
31/03/2023 13:59
Conclusos ao relator ou relator substituto
-
31/03/2023 13:58
Juntada de parecer - falta de interesse (mp)
-
13/03/2023 11:03
Expedição de Comunicação eletrônica.
-
07/03/2023 17:08
Proferido despacho de mero expediente
-
01/03/2023 17:24
Recebidos os autos
-
01/03/2023 17:24
Conclusos para despacho
-
01/03/2023 17:24
Distribuído por sorteio
Detalhes
Situação
Ativo
Ajuizamento
01/03/2023
Ultima Atualização
16/12/2024
Valor da Causa
R$ 0,00
Detalhes
Documentos
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